Em campo político diametralmente oposto ao de Jair Bolsonaro (PSL), o Partido da Causa Operária (PCO) tomou posição semelhante a do presidente ao tratar sobre as queimadas na Amazônia. Nas redes sociais, a sigla defendeu que outros países estão se aproveitando da situação no Norte do Brasil para interferir no País.

“Com a desculpa de “proteger a natureza”, representantes do imperialismo iniciam debates que ferem a soberania nacional do Brasil. A Amazônia é um problema dos brasileiros, nenhum país estrangeiro deve se intrometer no assunto”, critica o Partido.

Em uma imagem divulgada com a foto do premiê britânico, Boris Johnson, e do presidente da França, Emmanuel Macron, o PCO diz ainda que o “imperialismo quer usar o problema da Amazônia para discutir intervenção no Brasil”, argumenta a sigla.

Partido defendeu posicionamento semelhante ao do presidente

Presidente

O francês defendeu nesta semana que os assuntos ligados à floresta sejam discutidos na reunião do G7. Na quinta-feira, 22, o presidente brasileiro reagiu ao que chamou de “mentalidade colonialista”.

“Lamento que o presidente Macron busque instrumentalizar uma questão interna do Brasil e de outros países amazônicos para ganhos políticos pessoais. O tom sensacionalista com que se refere à Amazônia (apelando até para fotos falsas) não contribui em nada para a solução do problema”, escreveu Bolsonaro no Twitter.

“O Governo brasileiro segue aberto ao diálogo, com base em dados objetivos e no respeito mútuo. A sugestão do presidente francês, de que assuntos amazônicos sejam discutidos no G7 sem a participação dos países da região, evoca mentalidade colonialista descabida no século XXI”, concluiu o brasileiro.

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