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Vasco Arruda

Nos dias de hoje, a sincronicidade tem sido cada vez mais considerada um aspecto instigante da vida, mas de difícil explicação. Para mim, trata-se de uma curiosidade fascinante. Minhas experiências sincronísticas, e as de outros que as compartilharam comigo, me convenceram de que estamos lidando com algo muito maior e mais estranho do que podemos entender neste momento. Mais estranho do que podemos imaginar – talvez até mesmo mais estranho do que nossa mente possa alcançar.
Jan Cederquist
[Cederquist, Jan. Coincidências existem?: casos e acasos incríveis na busca por resposta para a vida. Tradução de Renata Marcondes. – São Paulo: Editora Gente, 2011, p. 16.]

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Vasco Arruda

Diversos são os elementos indispensáveis a nossa vida: o ar, a luz, o alimento, as vestimentas, nossas faculdades naturais, nossos órgãos. Entretanto, não usamos, de maneira alguma, todos eles simultaneamente, mas sim uns e outros de acordo com as circunstâncias e exigências do momento. Não solicitamos continuamente a ajuda de todos os nossos membros. Enquanto o Salvador em tudo e sempre vem tão prontamente em socorro daqueles que são seus amigos, Ele responde sozinho a todas as suas necessidades. Ele é tudo para eles e não permite que os desejos deles se desviem para qualquer direção que seja diferente da d´Ele. Porque não há nenhuma promessa que Ele não possa realizar; é Ele mesmo quem lhes dá a vida, faz que cresçam, alimenta-os, torna-Se a luz deles, seu sopro, abre-lhes os olhos, ilumina-os; é Ele quem lhes concede vê-Lo. É ao mesmo tempo o restaurador das almas e seu alimento; Ele lhes distribui o pão da vida que é Ele mesmo; é vida para aqueles que vivem e perfume para aqueles que respiram; é d´Ele que se revestem aqueles que O desejam: Ele mantém nossa caminhada e é nosso caminho; Ele é o ponto de parada durante o trajeto e, ao mesmo tempo, o fim da viagem. Somos os membros, Ele é o chefe. Estamos lutando? Ele combate conosco. Estamos divergindo? Ele é o árbitro. Somos vencedores? Ele é nossa coroa.
Jean-Yves Leloup
[Leloup, Jean-Yves. A vida em Jesus Cristo: Segundo Nicolau Cabasilas e Santo Tomás de Aquino. Tradução Martha Gouveia da Cruz. – São Paulo: Editora UNESP, 2008, p. 37.]

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Vasco Arruda

Mamãe, tenho também uma alegria na vida: tenho amigos tão formidáveis para mim que você nem pode imaginar. Todos, neste momento, sofrem de uma epidemia de simpatia. Bonnevie me procura sempre, Sallès escreve-me cartas de uma amizade tão profunda que me emocionam. Ségogne é um anjo. Os Saussine, anjos protetores, e não falo em Yvonne e Mapie…
[Saint-Exupéry, Antoine de. Cartas do Pequeno Príncipe. 7ª. ed. Tradução de Magda Soares Guimarães. – Belo Horizonte: Itatiaia, 1969, p. 87.]

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Vasco Arruda

Eu disse aos ouvintes que estava em busca de histórias. Essas histórias tinham de ser verdadeiras e precisavam ser curtas, mas não haveria restrição quanto ao tema ou estilo. O que me interessava mais, expliquei, eram histórias que desafiassem nossas expectativas em relação ao mundo, casos que revelassem as forças misteriosas e incognoscíveis que atuam em nossas vidas, em nossas histórias de família, em nossas mentes e corpos, em nossas almas. Em outras palavras, histórias verdadeiras que parecessem de ficção.
Paul Auster
[Auster, Paul (organização e introdução de). Achei que meu pai fosse Deus e outras histórias da vida americana. Tradução Pedro Maia Soares. 2ª. reimpressão. – São Paulo: Companhia das Letras, 2005, p. 14.]

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Vasco Arruda

Um Certo Galileu – Versão Ampliada
Um certo dia, a beira mar
Apareceu um jovem Galileu
Ninguém podia imaginar
Que alguém pudesse amar do jeito que ele amava
Seu jeito simples de conversar
Tocava o coração de quem o escutava

E seu nome era Jesus de Nazaré
Sua fama se espalhou e todos vinham ver
O fenômeno do jovem pregador
Que tinha tanto amor

Naquelas praias, naquele mar
Naquele rio, em casa de Zaqueu
Naquela estrada, naquele sol
E o povo a escutar histórias tão bonitas
Seu jeito amigo de se expressar
Enchia o coração de paz tão infinita

E seu nome era Jesus de Nazaré
Sua fama se espalhou e todos vinham ver
O fenômeno do jovem pregador
Que tinha tanto amor

Em plena rua, naquele chão
Naquele poço e em casa de Simão
Naquela relva, no entardecer
O mundo viu nascer a paz de uma esperança
Seu jeito puro de perdoar
Fazia o coração voltar a ser criança

E seu nome era Jesus de Nazaré
Sua fama se espalhou e todos vinham ver
O fenômeno do jovem pregador
Que tinha tanto amor

Um certo dia, ao tribunal
Alguém levou o jovem Galileu
Ninguém sabia qual foi o mal
E o crime que ele fez; quais foram seus pecados
Seu jeito honesto de denunciar
Mexeu na posição de alguns privilegiados

E mataram a Jesus de Nazaré
E no meio de ladrões puseram sua cruz
Mas o mundo ainda tem medo de Jesus
Que tinha tanto amor…

VITORIOSO! RESSUSCITOU!
Após três dias à vida Ele voltou
Ressuscitado, não morre mais
Está junto do Pai pois Ele é o Filho Eterno
Mas Ele vive em cada lar
E onde se encontrar um coração fraterno

Proclamamos que Jesus de Nazaré
Glorioso e triunfante, Deus conosco está!
Ele é o Cristo e a razão da nossa fé
E um dia voltará!
Pe. Zezinho

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Vasco Arruda

Passaram-se vagarosos anos, Maria, mãe querida, e cada traço no rosto ou grisalho no cabelo representava um gesto de gratidão pelos dons da existência que se contavam como conquistas e sonhos de vitória, com a doçura alegre do dever cumprido e da missão realizada. Com o rosário nas mãos, nesses serenos anos, entendo cada vez com maior nobreza que minha vida foi um projeto divino no mundo, e que caminhar sob o teu olhar místico e maternal significa a maior felicidade do mundo.
Pe. Antônio Sagrado Bogaz
[Bogaz, Pe. Antônio Sagrado. Nos passos de Maria: para meditar o rosário a cada dia. – São Paulo: Paulinas, 2003, p. 10. – (Coleção um mês com…)]

Vasco Arruda

Já que essas revelações eram extraordinárias, para eu não me encher de soberba, foi-me dado um aguilhão na carne – um anjo de Satanás para me espancar – a fim de que não me encha de soberba. A esse respeito três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim. Respondeu-me, porém: “Basta-te a minha graça, pois é na fraqueza que a força manifesta todo o seu poder”. Por conseguinte, com todo o ânimo prefiro gloriar-me das minhas fraquezas, para que pouse sobre mim a força de Cristo. Por isto, me comprazo nas fraquezas, nos opróbrios, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por causa de Cristo. Pois quando sou fraco, então é que sou forte.
2 Cor 12,7-10
[Bíblia de Jerusalém. Gorgulho, Gilberto da Silva; Storniolo, Ivo; Anderson, Ana Flora (Coord.). Tradução do texto em língua portuguesa diretamente dos originais. 4ª reimpressão. São Paulo: Paulus, 2006, p. 2029.]