Em 1984 o autor George Orwell criou o personagem fictício Big Brtoher. Na história de Orwell a sociedade é monitorada por câmeras e estão sob a condução das autoridades que lembram constantemente ‘o grande irmão zela por ti’.
A Columbia Broadcasting System levou ao ar no ano 2000 a primeira edição do reality show Big Brother. A empresa detentora dos direitos autorais do romance de Orwell foi à justiça e conseguiu faturar uma boa grana.
O formato do programa conquistou o mundo, no Brasil os direitos de reprodução foi comprado pela TV Globo e tem mais uma edição marcada para iniciar dia 11. O formato da atração é o de uma novela cujo roteiro vai se construindo dado o comportamento dos confinados.
Como diz a propaganda do Reality as pessoas fazem tudo para entrar na casa e mais ainda para não sair dela. A promessa de fama, sucesso instântaneo e um prêmio valoroso parece entorpecer milhões de brasileiros, uns que desejam entrar na casa mais vigiada do país, outros que não desgrudam da trama chegando a perder horas no canal pay per view do Reality Show.
No dia 12 de dezembro o programa Ver TV, uma produção da TV Brasil e TV Câmara discutiu o tema ética na TV e BBB. A ex-bbb Elenita fez intervenções preciosas sobre o programa, sobretudo, acenando para a edição da atração que forja personagens de acordo com os interesses da audiência.
Os pontos negativos do Reality encabeçam uma lista imensa. A promoção de brigas, rixas, guetos, violência, nudez, sensualismo são apenas algumas delas. Em termos de contribuição cultural é inexistente a promovida pelo programa. Quem é um aficcionado pela atração é tão vazio quanto os que abrem mão de sua imagem e cultura para se confinarem numa casa de intrigas e contendas.
Aos católicos menos avisados vale lembrar que o apresentador Pedro Bial é um adepto do Candoblé. Sua opção religiosa enquanto escolha pessoal é um direito seu, mas Bial ao iniciar as gravações, de modo público invoca a proteção das entidades ocultas que regem a macumba.
Assista ao vídeo de Pedro Bial invocando as entidades
[youtube]http://www.youtube.com/watch?v=IpRrf9_uFsU[/youtube]
Nestes primeiros meses do ano em que as famílias estão mais livres, pois há as férias de colégios e faculdades, as pessoas deveria fazer como Groucho Marx: Considero a televisão muito educativa. Cada vez que alguém na sala liga o aparelho vou para o quarto ler um livro. E é um tempo também disponível para conhecer e viver a espiritualidade da bíblia junto com as comunidades cristãs.
Concordo com o blogueiro sobre o BBB em muitos pontos, mas a televisão não foi pensada como transmissora de cultura, mas sim de entretenimento e diversão.
As pessoas sempre tem a opção de mudar de canal para algo mais adequado às suas crenças, isso é liberdade de decisão.
Considerando que a grande maioria das pessoas que assistem a esse tipo de programa seguem algum tipo de ideologia religiosa, seria interessante uma reflexão mais aprofundado do porque elas continuam assistindo, mesmo em conflito com seu “credo”.
Quanto ao comentário sobre o Pedro Bial, demonstra um grande preconceito com seguidores de outras religiões; pois se fosse desse modo, deveriam proibir também a Missa do Galo, a aparição do Padre Marcelo na Xuxa, os padres cantores no Faustão, etc.
o bbb sempre foi uma podridao, um programa q na minha opinão nada tem a acrescentar. afinal de contas , não me surpreende o q o pedro bial diz, pois a unica diferença desse bbb aos outros, é que não existe mais mensagens ocultas, elas estão ai para quem quiser ver,ouvir e dar ibope, para programas” educativos” como esse! e o que + me choca e q ainda tem seguidores!! prefiro ver sansão e dalila!