Nenhum pai ou mãe vai negar que em muitas ocasiões é um alívio deixar o filho brincar com o tablet, principalmente no restaurante ou enquanto espera no restaurante, mas introduzir cedo as crianças ao hábito de usar tablets tem afetado o aprendizado dos pequenos.
Pelo menos é o que alerta a Associação de professores e acadêmicos do Reino Unido (ATL). A instituição diz que o uso intensivo de tablets dificulta o desenvolvimento motor, o que tem atrapalhado em tarefas como a escrita, por exemplo.
O assunto deve causar grande debate nas escolas do mundo todo já que muitas instituições, inclusive, introduziram o tablet como principal forma de ensino.
De acordo com pesquisa feita pela associação, a “onipresença” desse eletrônico está ligado ao baixo desempenho escolar, alta irritabilidade e falta de interesse em outras atividades que não estejam relacionadas com a internet.
Durante conferência dos profissionais de educação realizada em Manchester (Reino Unido), membros da associação aconselharam pais e professores a restringirem o acesso desenfreado a tablets.
Fonte: Bem Pará
Excelente matéria. Discutível mais amplamente. Penso que a fundamentação dessa questão é o grau de compromisso das pessoas. Isso se reflete em vários aspectos sociais e essa matéria abordou um deles. Quando vemos as pessoas jogando lixo no chão (e ficamos calados), é outro exemplo do que digo. O motorista que faz uma manobra proibida, aproveitando-se de não haver fiscalização, é mais outro exemplo. Assim, a questão de entregar um tablete ao filho nada mais é do que uma “maneira fácil” dos pais não assumirem a responsabilidade de estar com eles, educá-los e corrigi-los. Outro aspecto muito comum é o dos pais que delegam às escolas a função de, apenas elas, escolas, arcarem com a total educação de seus filhos, ausentando-se, eles mesmos, desta função. Finalizo com uma frase de John F. Kennedy: “Não perguntem o que o seu País pode fazer por você, mas o que você pode fazer pelo seu País”. Como sempre digo: vamos votar certo…