Quando entraram em campo para o segundo Clássico-Rei do ano, Ceará e Fortaleza tinham objetivos distintos neste domingo. O Fortaleza, já classificado para as semifinais do estadual, queria atrapalhar o rival e aumentar a vantagem na classificação geral pensando em vantagem nas próximas fases da competição. Por sua vez, vencer o jogo era essencial para o Alvinegro porque, com a campanha ruim, somar os três pontos era a única alternativa para seguir dependendo apenas de suas forças e alcançar as semifinais.

O 1×1, construído mais uma vez em uma partida dramática, intensa, excelente para assistir, com atuação soberba de Ricardo Berna, um pênalti não dado para cada lado e domínio de ações ofensivas do Ceará, complicou o alvinegro, que agora não depende apenas de suas forças para atingir a fase semifinal.

O time do técnico Lisca agora tem seis pontos e uma vitória em cinco jogos no grupo B2. Ocupa a última colocação. Guarany de Sobral tem seis pontos, cinco jogos e está em segundo (joga contra o Maranguape) e o Guarani de Juazeiro soma sete pontos, em primeiro., com quatro partidas (enfrenta o Fortaleza mais duas vezes).

E não custa lembrar: ficar fora da semifinal, além de um prejuízo financeiro enorme para o Ceará e não lutar mais pelo título, representa o vexame de ficar ausente da Copa do Nordeste 2017. Um problema enorme.

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Fernando Graziani

Fernando Graziani é jornalista. Cobriu três Copas do Mundo, Copa das Confederações, duas Olimpíadas e mais centenas de campeonatos. No Blog, privilegia análise do futebol cearense e nordestino.

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