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São três as razões:

1 – O time perdeu o técnico demissionário faltando apenas os dois jogos decisivos das quartas de final. Saiu Marquinhos Santos (que na apresentação no Figueirense voltou a dizer que não se arrependia) e chegou Hemerson Maria (para viver sete anos em dois jogos, como bem disse o repórter André Victor Rodrigues nas páginas do O POVO desta quarta-feira);

2 Apesar de ter ficado em primeiro lugar, como em 2012, 2014 e 2015, o Fortaleza não teve vida fácil na primeira fase. Caiu de produção no decorrer da competição, sofreu severas críticas da torcida e correu risco real de ficar de fora da segunda fase;

3 – Ao contrário dos confrontos contra Oeste, Macaé e Brasil, o adversário do Fortaleza em 2016 é um time de muito mais tradição, conquistas e camisa do que os três anteriores, tanto que o tricolor não é apontado e nem assume qualquer favoritismo diante do Juventude.

Não é raro ver torcedores, dirigentes e elenco usando um, dois ou todos os fatores acima destacados para argumentar que a equipe agora vai superar o mata-mata. Tal raciocínio não guarda lógica nem com sucesso e nem com o fracasso, da mesma forma que torcer para time de futebol não guarda. O desconhecido sempre causa impaciência e angústia. Para serenar, chegam superstições e receios, acoplados na esperança. É o espelho da vida.

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Fernando Graziani

Fernando Graziani é jornalista. Cobriu três Copas do Mundo, Copa das Confederações, duas Olimpíadas e mais centenas de campeonatos. No Blog, privilegia análise do futebol cearense e nordestino.

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