Tasso Jereissati tem a missão de construir palanque forte para Alckmin no Ceará (FOTO: Agência Brasil)

Aliança do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) com o PTB, PSD, PPS e com as cinco legendas do Centrão — DEM, PP, SD, PR, PRB — não se reflete no Ceará. Por aqui, o ex-governador de São Paulo terá palanque formado somente pelo seu próprio partido.

Nem mesmo a sigla que forma coligação com o tucano General Theophilo, candidato ao Governo do Estado, apoia Alckmin: é o caso do Pros, liderado no Ceará pelo deputado estadual Capitão Wagner, que já declarou publicamente voto em Jair Bolsonaro (PSL) à presidência da República.

Todos os oito partidos que formam, nacionalmente, a grande aliança de Alckmin estão, no Ceará, ao lado do governador Camilo Santana (PT). Para a presidência, a maioria está com o candidato Ciro Gomes (PDT).

A situação de Alckmin se repete em todo o País. Levantamento divulgado pela Folha de São Paulo no último sábado, 18, mostra que o tucano só terá palanque em 96 diretórios desses partidos, dos 216 que se estendem nos 26 estados e Distrito Federal. O Nordeste é a região que registra a maior “Infidelidade” a Alckmin.

Está prevista para a próxima semana visita do tucano ao Ceará. Quem comandará o palanque será o senador Tasso Jereissati, maior força política do PSDB no Estado.

 

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Letícia Alves

Repórter de política do jornal O POVO. Política local e nacional, bastidores e reportagens investigativas. Para sugestão de pautas, entrar em contato pelo e-mail: leticiaalves@opovo.com.br

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