O presidente Jair Bolsonaro (PSL) voltou a argumentar em favor de tornar o filho mais velho, Eduardo Bolsonaro (PSL), embaixador do Brasil nos Estados Unidos (EUA). O chefe do Executivo nacional ressaltou que pode, inclusive, demitir o chanceler Ernesto Araújo e colocar o primogênito na chefia do Itamaraty. “Ele vai ter sob seu comando mais de uma centena de embaixadas no mundo todo”, disse nesta quinta-feira, 18, no Palácio do Planalto.

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O pesselista ainda relembrou o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). À época, o ex-deputado Tilden Santiago (PT) foi nomeado embaixador de Havana, em Cuba. Bolsonaro ignora as críticas de que a indicação de um filho seria nepotismo e defende que as ressalvas à nomeação de Eduardo são por motivos políticos.

“Você tem que ver o seguinte: é legal? É. Tem algum impedimento? Não tem impedimento. Atende o interesse público, qual o grande papel do embaixador? Não é o bom relacionamento com o chefe de Estado daquele outro país? Atende isso? Atende. É simples o negócio”, disse ao jornal Estadão.