Aconteceu hoje no Rio de Jnaeiro mais uma Marcha da Maconha. O movimento contou com cerca de 1500 participantes conforme dados da polícia militar. A maioria são jovens e militam pela descriminalização do uso da erva além de empleitarem a luta pelo cultivo da planta em casa.

Vivemos uma derrocada dos valores como nunca antes visto. Uma cegueira ética e moral turva a visão de nossos contemporâneos nos deixando preocupados sobre o legado postergado à geração futura. Entre os manifestantes estava o ex-ministro do meio ambiente, Carlos Minc, figurinha batida nessas marchas e paradas gay.

O que me deixa perplexo é o fato de intelectuais como Fernando Henrique Cardoso ser favorável à liberação do uso da droga por acreditar que tal sanção erradicaria o tráfico e minoraria a violência. Mais uma investida do relativismo prático que abre mão do valor da pessoa humana pelo bem estar irresponsável.

Todos sabem que a maconha é um droga que abre caminho para as demais. Querem criar uma aúrea mentirosa em torno da planta remontando ao período falido que viveram nossos avós na trilogia do sexo, drogas e Rock and Rool. Caso esse absurdo encontre aval de nossos representantes, o que não acho difícil, em breve teremos a marcha pela cocaína, pelo mesclado e pelo crack sob as mesmas desculpas de acabar com o tráfico.

Quem tem familiar nesta situação de risco sabe que a marijuana não é inofensiva como diz a turma que a defende. É um malefício à sociedade. Abrir as portas a ela é o mesmo que entregarmos as pessoas fragilizadas pelo vício à fera que os devorará, impiedosamente. Uma educação que não sabe dizer não é incompleta. O estado como educador deveria ter em mente essa noção básica de formação humana.

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Vanderlúcio Souza

Padre da Arquidiocese de Fortaleza. À busca de colaborar com a Verdade.

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