A novela envolvendo a universitária Geyse Arruda continua. A loira exige da Universidade Bandeirantes (Uniban) a idenização de 1 milhão de reais pela suposta hostilização sofrida no campus universitário. O advogado da instituição, Vicente Cascione, descarta a possibilidade de acordo. “Não se faz acordo com quem pede algo absolutamente descabido.” Ele alega que a estudante foi a única responsável por tudo que aconteceu e que ela é quem deveria pagar uma indenização à Uniban.
Geyse Arruda mostra-se como vítima, mas parece ter razão a defesa dos advogados da universidade. A moça aproveira a ocasião para se expor e ganhar fama. Ela já fez cirurgias para implante de silicone, pousou em ensaios sensuais, procurou arranjar namorado em programas de apelo popular e anunciou que escreverá autobiografia com os fatos mais marcantes de sua vida.
A universitária é uma personificação do esteriótipo do malandro brasileiro. Aproveita-se das ocasiões para ganho próprio. Infelizmente, este tipo de atitude ganha amplo espaço na mídia brasileira. Enquanto existe uma miríade de universitárias dotadas de inteligência, talento e coragem para superar os desafios desponta na cena nacional uma por conta do uso de um micro vestido. O fato revela a decadência cultural da nação e dos meios de comunicação que transforma em celebridade quem nunca mereceu está sob os hofotes.