O mundo está mais violento, isto é inegável. A sensação de insegurança acompanha nossos passos nas grandes cidades, mas não só, também nas pequenas chegaram os signatários da morte e causadores da desordem. Os crimes acontecem com maior frequência e os requintes cada vez mais crueis.

Na vida real o a violência cresce em progressão geométrica, mas, também no mundo da ficção. A televisão sobremaneira tem apresentado uma programação cruenta. Além dos telejornais que espetacularizam alguns crimes hediondos, as novelas, séries e mini-séries abusamda violência. No último episódio de Na forma da Lei, da Rede Globo de Televisão, em menos de três minutos de exibição foram apresentadas duas cenas de execução.

Liguei reclamando para a emissora carioca – o número é 400 22 884* – e para a Comissão de Direitos Humanos e minoria do Senado  -no número 0800 619 619 – . Argumentei que já passamos o dia envolto neste clima de suspeita e a noite, ao parar para o entretenimento nos deparamos com mais violência, exibicionismo de armas e maquinações de assassinatos, etc.

A programação para a criançada também é marcada pela violência. Para dá verossimilhança às lutas e combates já se apresentam cenas com sangue em algumas animações, coisa que antes não existia. Os inimigos geralmente são os melhores equipados e desfilam com figurinos mais chamativos. Brigas, rivalidades, tiros, orquestração de vingança são apenas alguns do ítens da cartilha da violência infantil disseminados todos os dias na TV.

No mundo games a situação é ainda mais grave. As crianças passam horas a fio na disputa de jogos cujo vencedor é quem mata ou atropela mais pessoas. As imagens são fortes  mas logo caem na rotina e outras ainda mais truculentas ganham espaço e assim vai sendo formada uma cultura de violência.

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Vanderlúcio Souza

Padre da Arquidiocese de Fortaleza. À busca de colaborar com a Verdade.

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