A Folha de São Paulo publicou no último dia 11 a lista dos dez candidatos mais Fichas-Sujas que disputam estas eleições. Entre eles tem um do estado do Ceará. Confira a lista completa, abaixo.
Leia matéria na Folha de São Paulo clicando aqui.
Escrita por: ALINE PELLEGRINI, ELIDA OLIVEIRA, FILIPE MOTTA e FLÁVIO FERREIRA
Arte: Folhapress
FALTOU ESSE AQUI, PESSOAL DO PIG
CONGRESSO EM FOCO
Dos presidenciáveis e seus vices, Serra, Temer e Eymael são os três que apresentaram certidões judiciais positivas. Por Thomaz Pires
Levantamento do Congresso em Foco sobre as certidões judiciais dos presidenciáveis mostra que o tucano José Serra é quem mais responde a processos. De acordo com as CERTIDÕES QUE ELE MESMO APRESENTOU AO TSE, SÃO 17 PROCESSOS DECLARADOS À JUSTIÇA ELEITORAL. Michel Temer (PMDB), aparece com três ações judiciais. José Maria Eymael, candidato a presidente pelo PSDC, tem duas certidões positivas. OS DEMAIS CANDIDATOS À PRESIDÊNCIA apresentaram certidões negativas, ou seja, que INFORMAM NÃO HAVER PROCESSOS CONTRA ELES.
Improbidade administrativa
Na disputa presidencial, o caso que mais chama atenção é o de Serra. Além das 17 certidões positivas, ele soma TRÊS PROCESSOS ATIVOS, TODOS POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. Os casos correm na Justiça Federal do Distrito Federal e referem-se ao Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Sistema Financeiro Nacional (Proer). O candidato do PSDB (JOSÉ SERRA), à Presidência da República também RESPONDE POR CRIMES DE IMPRENSA, CALÚNIA E INJÚRIA, em ações ajuizadas pelo Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores. Em uma delas, o ex-presidente do PT Ricardo Berzoíni é o autor das denúncias, que foram recebidas pela Justiça do estado de São Paulo e se encontram em andamento.
Conforme verificado, A juíza Daniele Maranhão Costa, da 5ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal, considerou que houve DANO AO ERÁRIO, ENRIQUECIMENTO ILÍCITO E VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS no caso. As ações questionam a assistência prestada pelo Banco Central, NO VALOR DE R$ 2,975 BILHÕES, ao Banco Econômico S.A., em dezembro de 1994, assim como outras decisões – relacionadas com o Proer – adotadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).