Cultura da vida mais uma vez ameaçada. Desta vez foi o Conselho Nacional de Medicina que a seu arbítrio definiu novas regras para a reprodução assistida entre elas a possibilidade de pares homossexuais poderem ter direito à técnica.
Em média, para cada reprodução assistida exitosa acontece, no mínino, quatro abortos. Os meios não justificam os fins. Por que não se promove a cultur da adoção? Seria porque esta não rende em dinheiro?
Quanto aos homossexuais é fato que estes merecem respeito, mas vale lembrar que para cada escolha uma consequência. Um desdobramento natural de uma união gay é a infertilidade. Dois homens ou duas mulheres em vias naturais não cumprem a vocação de gerar vida biológica.
Segundo as diretrizes do CFM o material genético de um falecido pode ser utilizado, assim se tenha a permissão deixada em cartório. Agora, ninguém fala sobre a repercussão que tal escolha pode ter na criança fruto desta experiência, nascida de um pai já morto.
Que geração estamos forjando?
O blogueiro não cita que existia a regra de que para a inseminação ser autorizada era necessário um casal heterossexual casado, uma regra antiga e retrógrada que felizmente caiu.
Também não cita a quantidade de óvulos para inseminação que mudou, ou seja, caiu a regra que o blogueiro colocou de 4 “abortos”, se é que você pode chamar assim algo que nem ao menos chega a ser um feto…
A questão é que a necessidade de ter filhos “próprios” é um imperativo da própria biologia, um instinto que o ser humano tem e que é difícil ignorar. É dramático quando algumas mulheres descobrem que naturalmente não podem ter filhos, e é um grande avanço da medicina essa possibilidade, que é a escolha de cada um, é de seu direito decidir.
Concordo com o blogueiro que deveriam existir melhores campanhas para a adoção de crianças, que infelizmente muitas delas, principalmente as maiores, ficam relegadas à instituições até a maturidade. Mas ainda existe muito preconceito da sociedade com essas crianças.
Quanto ao homossexualismo, discordo completamente. Homossexuais tem direito de ter ou gerar vida biológica como qualquer outro, assim como uma pessoa solteira, ou não casada, também tem direito de fazer inseminação ou de adotar. Qual é a diferença? Ou seria preconceito, como acontece quando se toca nesse assunto, de que filhos de homossexuais seriam “influenciados” a “virar gays”? (Infelizmente, muitas pessoas esquecem que homossexuais não surgem de partenogênese, clonagem ou de chocadeira, mas sim de pais heterossexuais…)
Uma solução conciliatória: que tal se facilitassem (ou seja, parassem com tanto preconceito) na hora de homossexuais tentarem adotar crianças?