O jornal espanhol El Mundo publicou uma reportagem sobre o suicídio como caso de saúde pública naquele país. Os dados são alarmantes.

Abaixo, trechos da matéria. Confira:

“O índice de suicídio aumentou  60% nos últimos cinquenta anos, e já existem diversos estudos que mostram um aumento provocado pela crise econômica, embora a maioria dos especialistas concorda que não é suficiente para corroborar esse ponto de vista.

De acordo com os últimos dados do INE, em 2009 cerca de 3.500 pessoas tiraram as suas vidas na Espanha. Contas que vão além  para o vice-presidente da Sociedade Espanhola de Psiquiatria Legal, Alfredo Calcedo, que calcula uma taxa de 10,5 suicídios por 100.000 habitantes, ou seja, 4.500 mortes por ano.

Um problema de saúde pública

Portanto, a OMS, a ONU e a União Europeia lançou o alarme e disse que a morte voluntária como um problema de saúde pública de primeira grandeza.  A OMS e os governos exigem que as autoridades tomem medidas preventivas. Em 2006, Kofi Annan, então secretário geral da ONU, pediu “uma maior atenção para esta tragédia humana para evitar mortes desnecessárias”.

A reportagem ainda indica que as mulheres entre 30 a 34 representam os maiores índices de suicídio e que as razões do ato estão ligados à solidão.

Acredito que um antídoto  a este mal seria a experiência religiosa. Por que não promover a fé? A experiência cristã responde a todos os anseios do coração humano. A fé nos põe em relação com Deus e com o próximo e mesma a solidão toma um sentido redentor na vida do crente.

Retirar Deus do horizonte já é um índice de suicídio social.

Leia matéria do El Mundo, na íntegra, aqui.

About the Author

Vanderlúcio Souza

Padre da Arquidiocese de Fortaleza. À busca de colaborar com a Verdade.

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