Cristãos são mortos todos os dias pelos terroristas islâmicos que estão longe de representar uma minoria. Os vídeos estão aos borbotões na internet, são decapitações, fuzilamentos e perseguições. E não há um “ai” de indignação. Seria pedir muito da Comunidade e Imprensa Internacional não é mesmo?

Cristãos são mortos por terroristas do Islão.

Cristãos são mortos por terroristas do Islão.

Só existe um pouco de comoção quando o alvo são jornalistas. Foi assim quando o ISIS decapitou alguns deles covardemente e agora no episódio do Charlie Hebdo. Digo um pouco porque esperava mais.Incrível a timidez! Ninguém quer ofender o Islão. Agências de notícias sequer mostraram as charges de Maomé de 2011 publicadas no CH. A CNN orientou apenas a descrever as imagens verbalmente, para citar um exemplo.

Os termos são todos contidos. Usam extremismo ou fundamentalismo religioso, jamais fundamentalismo Islâmico o que seria o mais adequado neste caso. Ou quem tem notícias que Budistas, Xintoístas, Cristãos, Bramanes estão matando em nome de Deus nestes dias?

Ouvir os comentaristas, geralmente professores de história, e os fanáticos da esquerda brasileira é outra vergonha. Em resumo, atribuem a culpa às vítimas. Em canais de TV fechado comentarista disse que o ato mostrou o descontentamento dos terroristas com a Revista. Não diga! Que civilização intocável é esta? Querem viver como bárbaros em pleno Século XXI?

Outros simulam que o uso do lápis ou de um fuzil é similar, pois afinal, os chargistas provocaram o Islão. Mas ora, eles provocaram e não poucas as vezes a fé católica. As imagens são impublicáveis. Mas nenhum cristão saiu atirando pedra no telhado do jornal.

Enfim, feliz por ser adepto de uma religião que prega o amor, que ensina a rezar pelos inimigos, a não pagar o mal com o mal. Um ensinamento que vem de seu fundador e transmitido há dois mil anos vivido na pela até os dias de hoje por muitos cristãos que foram trucidado por estes loucos fundamentalistas que – insisto – não representam uma minoria. Basta ver onde a Sharia é aceita pelos muçulmanos.

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E por fim, como diz o papa rezemos por Paris, rezemos pela França. O país que nega suas raízes cristãs, que luta para desconstruir os pilares sobre a qual foi construída uma sociedade de paz e fraterna. Uma pena que não viu a sangria que começou há tempos em seu seio. Perdeu muito tempo lutando contra o inimigo errado. Não, os crucifixos nas repartições públicas não eram os inimigos da França.

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Vanderlúcio Souza

Padre da Arquidiocese de Fortaleza. À busca de colaborar com a Verdade.

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