WP9 marcou o gol da vitória tricolor. Foto: Aurélio Alves

 

Caros tricolores, levante a mão quem achava que seria fácil. Se você prontamente ergueu seu braço agora, aconselho calçar logo as sandálias da humildade. Aposto que você foi um que em 2010 comemorou a conquista do tetra estadual de um time que estava na Série C sobre um rival que estava na Série A, bateu no peito, se orgulhou e esbravejou que não tem essa de série A ou Z e que futebol é onze contra onze. Memória curta a sua, né?

Pois bem, o time paraibano veio montado num esquema de segurança que apostava em uma bola. E até teve possibilidade para tal. O time estruturado pelo Rogério pra 2019 foi programado para 38 jogos difíceis, com um esquema baseado em velocidade e contra ataque. Seria óbvio que neste primeiro duelo da final do Nordestão, o cenário seria mais complexo. Furar a defesa do único invicto na competição seria a missão desafiadora.

A leitura feita pelo professor levou-o a conclusão que, naquele momento, era desnecessário manter dois volantes em campo. Trocou Araruna por Dodô e Osvaldo por Marcinho. E assim foi povoando o campo adversário com mais posse de bola e passes rápidos.

O gol saiu em uma dessas trocas de passes rápidos e fortes. A vantagem é mínima, mas é vantagem, e ela é o principal ingrediente para, quem sabe, nos fazer jogar da forma que gostamos e sabemos.

Vai ser uma longa semana, e no meio ainda temos que resolver uma parada ali com o time do pofexô.

Arrocha, Leão!

 

About the Author

Elenilson Dantas

Torcedor do Fortaleza EC, O Leão do Pici,o Clube da Garotada. O time daquelas camisas

View All Articles