Felipe Alves, mesmo ao saber do falecimento do pai, foi a campo e fez seu melhor

 

 

Caros tricolores, empatamos o segundo jogo seguido no Nordestão, desta vez contra o maior rival. Uma partida que foi jogada com as características do treinador Enderson Moreira.

Com o volante Pablo improvisado na lateral direita, começamos a partida atacando exclusivamente pelo lado esquerdo, o que não surtiu muito efeito pela pouca inspiração do lateral Carlinhos que, apesar de muito acionado, errou mais que acertou.

Enderson confirmou o esquema e postura que deixou transparecer nos primeiros jogos da temporada, um time reativo que marca forte e tenta os contra ataques. Para confirmar tal teoria basta ver a quantidade de faltas cometidas contra o Caxias e os cartões amarelos em profusão tomados neste clássico. O treinador tem os resultados como maior aliado desta postura, e isso é indubitavelmente o maior dos argumentos.

Especificamente neste embate tivemos um primeiro tempo razoável, mas um segundo tempo em que vivemos uma sequência de uns 7 a 10 minutos de grande pressão em que o adversário poderia ter definido o placar a seu favor, talvez pelo fator cansaço. Jogamos na outra ponta do Brasil na quarta-feira em um gramado pesado pela forte chuva, enquanto o adversário passou a semana se preparando.

E foi exatamente pela decadência física no segundo tempo que Enderson fez as cinco alterações que tinha direito. Com o gás recuperado, a partida voltou a ficar equilibrada, e assim caminhou até o apito final teimando em não ter abertura de placar.

Muitos são os que ainda criticam a postura, mas aos pouco saem da toca os torcedores que já defendem o professor. O Endersismo está aí, jogando a seu estilo, pontuando e polemizando.

Amá-lo ou deixá-lo?

 

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Elenilson Dantas

Torcedor do Fortaleza EC, O Leão do Pici,o Clube da Garotada. O time daquelas camisas

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