Caros tricolores, a derrota em Salvador para o Bahia pode ser analisada sob dois prismas diferentes. Primeiro vamos englobar o momento que envolve os jogos sem vitórias, e é tentando entender como funcionam as fases boas e ruins que compõem a campanha de uma equipe que disputa um longo campeonato composto por 38 rodadas que tentamos chegar a uma resposta sobre o que vem acontecendo com o time tricolor.

O lado otimista do cérebro deverá amenizar levando em consideração os altos e baixos que todas equipes vivem durante a competição e que logo retornaremos à sequência de vitórias, enquanto o lado pessimista torce para que a gordura acumulada seja suficiente para evitar o rebaixamento diante a péssima campanha que iremos fazer no returno. Cabe então ao lado realista ponderar os fatos, absorver as lições e entender que o futuro depende de atitudes.

Mas falando especificamente deste jogo, vamos somar as falhas individuais a este momento de seca. Boeck que vinha nos salvando falhou duas vezes nos dois momentos mais cruciais do placar: primeiro quando o placar estava na desvantagem mínima, a saída errada culminou na ampliação desta desvantagem para dois gols, depois freou a reação com o famoso balde de água fria após o nosso segundo gol encostando no marcador que chegou a ficar 3×0. E claro, acrescentamos também as sentidas ausências de Benevenuto e Felipe que hoje são peças fundamentais no esquema do Vojvoda.

Enfim, todos os aspectos atuais, sejam individuais ou coletivos, estão transparecendo uma fragilidade que esperamos e torcemos para que seja natural e efêmera.

Finalizamos a primeira metade do campeonato em uma posição extraordinária, mas precisamos focar em descobrir qual a nossa kriptonita e dela se afastar.

 

Saudações tricolores!

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Elenilson Dantas

Torcedor do Fortaleza EC, O Leão do Pici,o Clube da Garotada. O time daquelas camisas

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