Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada em outubro, mostram que embora tenha havido melhorias, 44,7% das crianças e jovens de até 17 anos viviam, em 2008, em situação de pobreza, com rendimento domiciliar per capita correspondente a menos de meio salário mínimo.

pobreza1Desse total, 18,5% estavam em situação de extrema pobreza, caracterizada por renda per capita inferior a um quarto do salário mínimo. No Ceará, a população com idade entre zero e 17 anos, era de 2,783 milhões de habitantes. Deste total, 67,1% viviam na pobreza. Para Aurilene Vidal, membro da Comissão de Defesa do Fórum dos Direitos da Criança e do Adolescente no estado, as estatísticas jogam luz sobre a irregularidade da distribuição de renda no Brasil e, em especial, na região Nordeste.

A promotora da Infância e Juventude da Paraíba, Soraya Escorel, ressalta a necessidade de se atuar cada vez mais em políticas públicas voltadas para as crianças e os adolescentes. Ela assegurou que o Ministério Público vai intensificar as fiscalizações em torno dos investimentos governamentais para assegurar que eles serão, de fato, transformados em ações públicas em prol das crianças e adolescentes.

Mortalidade – De 1998 a 2008, com a queda da taxa de fecundidade, a população com menos de um ano de idade diminuiu 27,8% no Brasil. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), constatam que a mortalidade infantil no país caiu 30% entre 1998 e 2008. No período, com a queda da taxa de fecundidade, a população com menos de um ano de idade diminuiu 27,8%.

Vamos mudar o rumo dessa triste realidade brasileira e, principalmente cearense. Como? Vamos refletir um pouco mais sobre nossas escolhas próximo ano, já que teremos a oportunidade de escolher novos representantes. Que tal começarmos assim?

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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