refrigerantesPesquisa da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (USP) realizada com 967 crianças de três e quatro anos de idade, com a dentição completa não definitiva (dentes de leite) mostrou que 51,6% apresentavam desgaste do esmalte por erosão.

O estudo aponta que o problema é mais recorrente entre as crianças que sofrem de refluxo gastroesofágico e mostra que a ingestão frequente de sucos ácidos, como os industrializados, e refrigerantes elevam os riscos de apresentar o problema.

 A erosão dentária é outra doença que, além da cárie, compromete a saúde bucal. Pode causar alterações estéticas e funcionais ou até mesmo dor.

Fonte: O Povo (CE) edição de  26/01/2010

Domingo mesmo estava vendo um programa na televisão e a mãe mostrava que o primeiro alimento dos seus quatro filhos era refrigerante com pastel, tudo isso como café da manhã. E sabe por que? Porque refrigerente é mais barato que leite! E se for leite desnatado então…

Geralmente nos alimentamos muito mal. E quando isso ocorre ainda na infância, na primeira fase da vida, justamente quando as crianças precisam de mais nutrientes, os ossos se fragilizam muito rápido e inúmeras outras doenças afetam o organismo infantil. Por isso tanta erosão no esmalte dos dentes, além de outras doenças como pneumonia, desnutrição e obesidade. Sim, obesidade! Uma criança gorda não é sinal de saúde, mas hoje sabe-se que pode até ser falta dela. Ou seja, ingerindo os alimentos incorretos, gera-se um sobrepeso que será difícil de controlar na fase adulta.

O mais prudente mesmo é que a criança seja educada a consumir alimentos saudáveis e em pequenas quantidades. O mais difícil disso tudo é resistir as inúmeras propagandas que, às vezes, parecem operar milagres ou são até mais gostosas que os produtos em si! E senhores pais, o exemplo começa em casa! Não esqueçam disso.

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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