O estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) aponta que 31% dos jovens acima dos 15 anos podem ser considerados pobres, tanto economicamente quanto culturalmente.

Menino de rua mold[1]_Para o presidente da instituição Márcio Pochmann, o Brasil chegou tarde do ponto de vista das políticas públicas para a juventude. Segundo ele, mesmo com a Constituição de 1988, em que a temática da criança e do adolescente ganhou mais importância, e uma série de êxitos nas políticas para esse segmento, a inserção dos jovens nas políticas públicas é algo muito recente.

Na avaliação do diretor de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, Jorge Abrahão, a juventude entrou na agenda de políticas públicas somente no final dos anos 1990 e nos últimos anos a institucionalização dessas políticas resultaram em melhoria para o jovem.

Ele cita como pontos importantes a criação da Secretaria Nacional da Juventude e do Conselho Nacional da Juventude, em 2005.

Mas, quanto as políticas públicas, ainda falta muito para que o Brasil consiga mudar sua realidade educacional.

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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