Pesquisa norte-americana comprova cientificamente que crianças que vivem em situações de vulnerabilidade, marcada por fatores como má alimentação e desestruturação familiar, têm chances muito maiores de desenvolver no futuro problemas cardíacos, envelhecimento precoce e inflamações.

As razões são muitas e vão desde a exposição a toxinas e uma dieta pobre de nutrientes até aspectos ambientais, como menos oportunidade de se exercitarem fisicamente por morarem em bairros inseguros. A pesquisa avaliou 200 adolescentes.

Karen MAttheus, uma das coordenadoras do estudo, explica que essas crianças também são menos otimistas sobre seu futuro e experimentam muito cedo emoções e situações negativas.

O coordenador de relações institucionais do Fundo das Nações Unidas para a Infância e Adolescência (Unicef) no Brasil, Mário Volpi, afirma que os três primeiros anos de vida são os mais vulneráveis, mas, por toda a infância a violação de direitos básicos previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente é altamente prejudicial.

Fonte: Correio Braziliense

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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