O Brasil corre o risco de começar o primeiro ano do governo Dilma sem um Plano Nacional de Educação.

O atual foi lançado em 2000, com vigência de 10 anos, e ainda não foi atualizado. O governo federal não enviou ao Congresso o texto do novo plano, que, para valer, precisa ser votado na Câmara e no Senado, o que dificilmente ocorrerá até o fim de 2010.

Enquanto isso, lacunas se formam na educação infantil e no ensino médio, etapas que não foram incluídas no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), criado em 1998.

Essas duas modalidades começaram a receber recursos em 2007, com o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Segundo o Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb, na educação infantil, o total de crianças de 4 e 5 anos fora de sala de aula chega a 1,568 milhão.

No ensino médio, 1,634 milhões de jovens, entre 15 e 17 anos, estão excluídos da educação. Há ainda fragilidades na qualidade de ensino nas duas modalidades.

Fonte: O Globo (RJ)

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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