De estrutura simples e invisível a olho nu, os vírus são agentes infecciosos capazes de promover grandes estragos à saúde. Quando acometem gestantes, os danos podem atingir o bebê, promovendo sequelas muitas vezes irreversíveis.
O citomegalovírus (CMV) tem recebido atenção especial de cientistas e médicos. Estudo da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, reforçou que a infecção congênita pelo CMV é uma das principais causas de perda auditiva na infância.
O trabalho detectou que 9,9% dos bebês norte-americanos com essa deficiência tiveram contato com o CMV na fase embrionária ou fetal. Algumas crianças mostram comprometimentos mais graves.
A ginecologista Raquel Armond recomenda a todas as mulheres que mantenham o cartão de vacinação atualizado.
Fonte: Diário de Pernambuco (PE)
CMV é um vírus que fica latente no corpo, pode voltar quando a pessoa estiver com baixa imunização.
Não existe vacina para CMV.
Eu contraí CMV no primeiro mês de gestação e meu filho Eduardo nasceu com múltiplas deficiências. Surdo-cego, deficiente mental severo, hiperativo, microencefalia. Em 1985 não havia tanta pesquisa sobre esse vírus.
CMV causa calcificações no cérebro. Descobri que era CMV devido a tomografia, por que IgC e IgM foram inconclusivos.
Hoje existem muitas pesquisas sobre CMV, mas os médicos não pedem exames para esse vírus.
A Saúde Pública precisa alertar as mulheres sobre os riscos de se contrair CMV.
Meu bebe também teve o citomegalovirus e nasceu com vários problemas mais graças a Deus a única sequela que ele teve foi apenas a alteração auditiva