Criança surda que estuda por meio da Língua Brasileira de Sinais (Libras) – em meio a professores e colegas também sinalizadores – aprende a ler e a escrever mais cedo e melhor do que aquelas inseridas em salas de aulas regulares.

 Trata-se de um dos resultados da pesquisa realizada pelo professor Fernando Capovilla, da Universidade de São Paulo (USP). Desde 2001, ele avaliou 9,2 mil alunos surdos e com dificuldade auditiva, com idade entre 6 e 25 anos.

Os resultados do levantamento estão em concordância com o que reivindica a Federação Nacional de Integração e Educação dos Surdos (Feneis). “Lutamos para que os surdos não sejam enquadrados na categoria da educação especial, e sim na bilíngue.

Queremos Libras como a primeira língua e português como a segunda”, afirma Patrícia Rezende, diretora de Políticas Educacionais da Feneis.

Fonte: O Estado de S. Paulo (SP)

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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