Especialistas apontam para a necessidade de entender que mudanças hormonais estão por trás das oscilações de humor. A dificuldade em pesar as consequências de seus atos é uma questão física garante o psicoterapeuta e educador Leo Fraiman, autor do livro “Meu filho chegou à adolescência, e agora?”

Já a psicóloga e terapeuta de família Adriana Müller lembra que o adolescente está começando a construir uma opinião própria, em que considera não só as opiniões familiares, mas também a escola, amigos e outros ambientes. E esta opinião nem sempre será a mesma de casa. “Os problemas de comunicação muitas vezes acontecem porque os pais agem como se os filhos fossem crianças sem opinião. Os pais têm um problema oftalmológico sem cura: não veem os filhos crescendo”, brinca.

Para Adriana, manter um diálogo aberto com o adolescente é possível, mas isso precisa começar antes mesmo da adolescência – é um treino. O primeiro passo é estar disposto a ouvir o adolescente e a negociar com ele. E ter muita paciência…

Fonte: A Gazeta

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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