As crianças que nascem com o HIV são mais propensas a reagir negativamente aos antirretrovirais do que os adultos infectados.

A constatação é de um estudo desenvolvido na Universidade de Tulane, nos Estados Unidos, com 450 garotos e garotas participantes do Cohort Study Pediatric HIV/Aids, um dos maiores projetos de acompanhamento de soropositivos crianças e adolescentes no país.

Os pesquisadores acompanharam voluntários com idades de 7 a 16 anos em 14 cidades norte-americanas e descobriram que 74% tinham desenvolvido resistência a pelo menos um tipo de medicamento, e 30%, a no mínimo duas classes de remédio para o combate do vírus da Aids.

No caso dos adultos, as porcentagens são de 36% e 12%, respectivamente. O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) estima que haja, no mundo, 3,3 milhões de pessoas com até 15 anos que têm o vírus da Aids, sendo que apenas 650 mil, o equivalente a 19%, recebem o tratamento com antirretroviral.

A maioria das crianças com Aids vive no continente africano. No planeta, segundo dados também da Unaids, há 35 milhões de pessoas soropositivas, sendo que 25 milhões vivem na África Subsaariana, e 1,5 milhão, na América Latina.

Fonte: Estado de Minas

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Valeska Andrade

Formada em História pela Universidade Federal do Ceará e em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará. Especialista em Cultura Brasileira e Arte Educação. Coordenou o Programa O POVO na Educação até agosto de 2010. Pesquisadora e orientadora do POVO na Educação de 2003 a 2010, desenvolveu, entre outras atividades, a leitura crítica e a educomunicação nas salas de aula, utilizando o jornal como principal ferramenta pedagógica. Atualmente, é professora de história da rede estadual de ensino. Pesquisadora do Maracatu Cearense e das práticas educacionais inovadoras. Sempre curiosa!!!

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