Dez jogos em 2016, 884 minutos e sete gols, média de 0,7 gol por jogo ou um tento a cada 126 minutos. São esses os números do atacante Anselmo no Fortaleza. Mais importante: o jogador fez gol em sete partidas, ou seja, não concentra o número em um jogo apenas, algo que poderia aumentar a média, mas não fazer diferença em produtividade e gols relevantes.

Em 2015, Lucio Maranhão fez 38 jogos em 3955 minutos e os mesmos sete gols, média muito baixa de 0,18 por partida ou um gol a cada 565 minutos . Seu desempenho, ao lado dos outros atacantes do grupo, deixou o torcedor do Fortaleza traumatizado. Talvez por isso o centroavante atual, ainda que esteja com uma ótima média, seja criticado.

Anselmo não precisa sair da área, driblar 18 jogadores e dar cinco assistências por jogo. Seu trabalho é fazer gols, incluindo de cobranças de pênaltis que, sim, são importantes. Perder pênalti é um problema enorme para qualquer equipe e ter um batedor competente é fundamental. O Fortaleza sofreu com isso também em 2015.

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Fernando Graziani

Fernando Graziani é jornalista. Cobriu três Copas do Mundo, Copa das Confederações, duas Olimpíadas e mais centenas de campeonatos. No Blog, privilegia análise do futebol cearense e nordestino.

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