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Sandro chegou ao Ceará no início de 2014. E foi da melhor forma possível, atuando bem e logo se tornando ídolo da torcida pelo empenho em campo e também pela sua aptidão ofensiva. No seu primeiro ano ele entrou em campo em 59 partidas e fez nove gols, ótimos números. Não por caso logo teve seu contrato renovado e interesse de pelo menos quatro equipes.

Veio 2015 e seu futebol caiu bastante. No título da Copa do Nordeste jã não era mais titular – Gilvan e Charles formaram a dupla de zagueiros – e não raro falhava durante a temporada, especialmente no posicionamento das bolas áreas. Cresceu com Lisca, entretanto, na reta final da Série B. Foram 45 partidas e três gols anotados, uma queda considerável do desempenho.

Em 2016 começaria titular absoluto, mas uma contusão grave o tirou dos gramados até a partida desta quarta, contra o Resende. Voltou com segurança, ainda sem ritmo de jogo ideal e fez o gol do importante empate por 2 a 2 em Volta Redonda, salvando a pele do goleiro Éverson, que cometeu pênalti inacreditavelmente bobo depois de acertar uma cotovelada/tapa no jogador Rogério com a bola em jogo.

Sandro vai reencontrar Sérgio Soares agora, técnico que foi fundamental para o seu bom momento em 2014. É uma ótima chance de voltar aos bons tempos. Ele perdeu espaço, mas ainda há potencial de ajustes. A concorrência no elenco não é boa e logo será titular absoluto. É pelo menos uma boa notícia para o alvinegro.

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Fernando Graziani

Fernando Graziani é jornalista. Cobriu três Copas do Mundo, Copa das Confederações, duas Olimpíadas e mais centenas de campeonatos. No Blog, privilegia análise do futebol cearense e nordestino.

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