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Foto: Tatiana Fortes / O POVO

Depois de uma chegada discreta, Felipe começou a se destacar no Ceará com o início da Série B. Hoje, é o maior driblador da equipe (20) e também de toda a competição.

Felipe também é o jogador com mais assistências para finalizações do Alvinegro (45) e o segundo de toda a Série B, atrás apenas de Elvis, do Criciúma.

Há mais: o meio-campista é o atleta comandando por Sérgio Soares com o melhor desempenho em cruzamentos certos (22) e, ao lado de Rafael Costa, é o vice-artilheiro da equipe na Segundona, com quatro gols.

Como protagonista, Felipe carrega responsabilidade relevante. É assim no futebol e na vida. Raramente o Ceará vence jogos quando ele tem atuações ruins. Na derrota para o Paysandu por 2 a 0, bem marcado e pouco inspirado, foi o que ocorreu.

Óbvio que o insucesso na primeira partida do returno tem muito mais relação com o sistema defensivo falho – e a diretoria não parece disposta a contratar zagueiros que cheguem para ser titulares – mas o Alvinegro precisa bastante do bom desempenho do piracicabano de 26 anos para manter a boa campanha até aqui.

Na sexta-feira, diante do CRB, no Castelão, um encontro fundamental do segundo melhor mandante da Série B com o segundo melhor visitante e concorrente direto no G4. É a chance de deixar de lado os três jogos sem vitória e recuperar a gordura perdida em relação ao quinto colocado.

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Fernando Graziani

Fernando Graziani é jornalista. Cobriu três Copas do Mundo, Copa das Confederações, duas Olimpíadas e mais centenas de campeonatos. No Blog, privilegia análise do futebol cearense e nordestino.

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