Fortaleza e Ceará têm convivido com muitas críticas de seus torcedores neste início de temporada. A cobrança, legítima, sempre busca por equipes fortes, competitivas e com potencial técnico relevante. O exagero, entretanto, está presente e um dos motivos é a falta da real noção das limitações financeiras dos rivais cearenses, inclusive diante de equipes da região Nordeste.
A contratação do atacante André, pelo Sport, é um bom exemplo. O clube do Recife vai pagar, por baixo, R$ 4 milhões pelos direitos federativos do jogador (estava no Sporting, de Lisboa) para assinar contrato de cinco anos. André passou com sucesso em 2015 pelo Sport, com 14 gols marcados, fazendo boa dupla com Diego Souza. Esse valor é quase um terço do orçamento todo do Fortaleza para 2017, que teve previsão de R$ 13 milhões. O total previso de gastos do Sport em 2017 é de, no mínimo, R$ 113 milhões, nove vezes mais do que o Tricolor do Pici (e quase cinco vezes mais do que o Ceará, como mostro no parágrafo seguinte).
O Ceará também não tem condições orçamentárias para contratar jogadores com valor alto, sequer mediano (isso não quer dizer que não possa ter bons jogadores, entretanto). Com expectativa nesta temporada de gastos totais (não apenas com folha de pagamento dos atletas) de R$ 25 milhões, vê o Bahia, por exemplo, com previsão de usar pelo menos R$ 100 milhões, uma diferença de 300% (em relação ao Fortaleza, uma diferença ainda maior). Já o Vitória, outro nordestino na Série A, aprovou ao menos R$ 83 milhões para a temporada.
Não é impossível que Ceará e Fortaleza cheguem nesse patamar mas, por enquanto, a realidade é bem distante. Ao mostrar esses dados – sem esquecer que Pernambuco e Bahia são estados com uma economia mais desenvolvida do que o Ceará – repassados em francas conversas com as respectivas diretorias financeiras, tenho como por objetivo abrir uma reflexão e não isentar Fortaleza e Ceará de eventuais trabalhos ruins, até porque menos dinheiro não quer dizer necessariamente desempenho ruim, assim como muito dinheiro não reflete ótimos momentos. É preciso competência em todos os casos.
Para os clubes cearenses, entretanto, é urgente que o investimento nas categorias de base – discurso perene, mas real – seja efetivamente executado. Só que leva tempo. Refinar e aumentar os programas de sócios também. O olho clínico para contratar jogadores baratos (e fazer compromissos longos) e que possam render técnica e financeiramente é igualmente vital, casos recentes do Ceará com Marinho, Sandro Manoel, Ricardinho e Uillian Corrêa e do Fortaleza com Jean Mota.
Alvinegro e Tricolor necessitam chegar até primeira divisão do Campeonato Brasileiro. É condição para o pulo de patamar. Mais do que isso, é fundamental que fiquem por lá – eventualmente disputando a Série B – e sigam evoluindo administrativamente. Sim, evoluindo, porque quem conheceu os dois clubes 10 ou 20 anos atrás sabe que hoje a situação, ainda que esteja longe do ideal, melhorou bastante.
Reportagem bem pertinente. Não é de hoje que o futebol cearense vive à sombra do futebol pernambucano e baiano.Num passado bem distante,por fatores que desconheço, tanto baianos quanto pernambucanos sempre ficaram acima dos cearenses em matéria de resultados,basta ver os títulos nacionais de Sport e principalmente do Bahia.Não vivi essas épocas e nem pesquisei pra poder falar sobre esses times,se tinham craques ,ou fazer qualquer relação de valor financeiro entre os clubes…O fato é que Sport e Bahia chegaram lá! Fizeram acontecer! Foram campeões nacionais! E isso agregou um valor abstrato à marca desses clubes que sempre vai acompanha-los! Existe um simbolismo gigante por trás de títulos dessa magnitude.
Atualmente,a força de Sport,Bahia e Vitória vem sobretudo dos contratos televisivos! Devido a assiduidade na SERIE A ,todos não ganham menos do que 25 milhões da TV.Junte-se isso a eventuais patrocinadores e sócio torcedores ,e teremos altas somas como você mesmo citou, Graziani.Uma soma absurda quando a gente olha pro Ceara e o Fortaleza…
E que não nos iludemos,a realidade sempre vai ser essa diferença colossal entre os grandes do Ceara e os grandes de Pernambuco e Bahia.Vai ser assim até Ceará e Fortaleza conseguirem se manter estáveis numa série A ! Um fato óbvio,mas que pra acontecer demanda muitos esforços,muito profissionalismo,contas em dia e um pouco de amor próprio,se é que isso é possível .Porque vejamos o exemplo mais recente,o FEC vendeu ( ou melhor,deu) o Jean por uma “mixaria” que no fim das contas,não lhe rendeu nem 500 mil reais !Compensou esse negocio? Óbvio que não! Temos vários exemplos também no ceara de atletas que saíram a preço de banana.Só para exemplificar,o lateral samuel xavier saiu para o Sport por 400 mil.Não sei se vai concretizar,mas o Palmeiras sondou o jogador.Os pernambucanos queriam passar ele para o palmeiras por quase 3 milhoes de reais!!!!
Então,é preciso saber negociar da forma mais justa possivel os valores que estão na terrinha.Os dirigentes locais tem que valorizas nossos clubes na medida do possível ! O nível do futebol brasileiro hoje é muito fraco tecnicamente.Por mais que Sport ,Bahia e vitoria tenham mais dinheiro,dentro de campo a diferença não vai mai ser tao gritante. !
Então,que os dirigentes locais,de uma vez por todas,aprendam a administrar ! Aprendam a fomentar talentos,aprendam marketing,que sejam transparentes e saibam negociar.A chape mostrou que isso é possível ! Tenho esperanças que um dia possamos subir de patamar da mesma forma…
Comentário bem pertinente; parabéns.
É muito dinheiro para um quase cai cai para a segundona ano passado. A crise não é só de dinheiro, mas também a falta de craques a nível nacional. A dez anos tinha se uma seleção e mais duas na reserva. Hoje, só temos o Neymar. Tá difícil a mercadoria de boa qualidade.
Esse quase cai cai, foi para o todo poderoso Sport, ano passado que por pouco voltava para a segundona. É muita pose para tão pouco.
É meu chapa, o Sport quase cai, mas não deixa de ser um gigante, é disparado a primeira força do futebol nordestino, por toda a estrutura e tudo que representa, um time que não deve salários há mais de 10 anos eu não esperava menos, o Sport não ganhou todos esses status do nada não, tem muito trabalho envolvido. Mas dinheiro nem sempre é tudo, assim como o Sport quase caiu ano passado, o inter com sua conta ainda maior que a do Sport caiu, vasco já caiu, Corinthians, palmeiras e muitos outros, então, é muito relativo isso.
Quase cai cai? Não ficamos na zona rebaixamento nem por 4 rodadas ,ouve uma acomodação que fez o Sport brigar p não cair na última rodada ,mas no fim fomos 13 estamos na sula e quarto ano seguido na elite ,esse ano buscaremos a libertadores ,time e estrutura temos pra isso.
Muita pose para tão pouco? Parece que vc não viu a campanha de 2015 quando esse mesmo Sport que vc se refere terminou o brasileirão na 6° posição. Se não me foge a memória foi a melhor colocação de um time do Nordeste na primeira divisão na era dos pontos corridos. E que já está se encaminhando para a 4° temporada consecutiva na elite do futebol brasileiro. Sendo assim o único time do Norte/Nordeste a passar mais tempo na primeira semana divisão.
Cara, sou torcedor do Sport. É melhor um quase cai cai mas está presente na série A, do que nas divisões inferiores. O que aconteceu ano passado foi um erro de planejamento na contratação de jogadores que não serviam nem pra série B. Mas tudo indica que o Sport aprendeu a lição e hoje estamos montando um time muito forte. Espero que os times do Ceará possam também chegar nos patamares do Sport, Bahia e Vitória.
Acho que a questão abordada não é o jogador em si, e sim o poderio financeiro e o abismo que há entre os times do nordeste, hoje a diferença de Sport, Bahia e vitória pro resto do nordeste, em termos de estrutura, valorização da marca e organização é igual ao dos times do eixo para esses três. O Sport não investiu só em André por exemplo, acho que foram mais de um milhão gastos na departamento de fisiologia, a estrutura desse departamento, que hoje é similar a de qualquer time no Brasil. Evitando e previnindo lesões e tendo uma recuperação muito mais rápida.
Caro graziane o problema é que aqui essa figurinhas carimbadas não deixa ninguém de fora entrar nos nossos clubes e mas não tem transparência quem é que tem coragem de investir seu dinheiro aqui
Não vejo nada demais nesse jogador André, ñ passa de um mediano e pronto, se ele fosse essas coisas todas, o fla, palmeiras, coríntians já tinham corrido atrás, então podem esperar, o sport vai passar o mesmo sufoco do ano passado com esse tal Andre e tudo mais, aguardem.
Análise perfeita, Graziani…
Parabéns pela reportagem!
Nossos clubes uma vez perdida acerta em um jogador para conseguir negociar, já as categorias de base são mal aproveitadas, sinceramente Graziani não sei qual o problema pq entra especialista e sai especialista nas bases dos clubes e não se aproveita quase nada.
Assisti a um jogo da pré libertadores e não me recordo o nome do clube agora, mas tinha simplesmente 5 jogadores formados nas categorias de base disputando o mata-mata da competição mais importante da América.
E aí, Graziani. Já vejo muito tempo Ceará e o rival dizerem que estão trabalhando nas categorias de base, mas nunca vi sentir firmeza em nenhum desse pessoal que vem dela, acabam indo para outros lugares e ficando num eterno marasmo. Quando e como isso muda?
É muita inveja e despeito. Eternamente segunda e terceira divisões
A chegada a esse patamar de Sport e Bahia passam por um único ponto: competência. Com o Robson de Castro como comandante, o Ceará não terá grandes expectativas para 2017, infelizmente!
FG,muito apropriado vosso comentario.
A diferença abissal se deve primeiro a força política que Pernambuco sempre teve.
Nos anos 60,quem mandava no futebol do Brasil eram apenas duas pessoas o Havelange e o Rubens Moreira da FPF.
Depois os Pernambucanos sempre pensaram grande.Haja visto o fato de que os principais clubes tem estádios próprios.
Até o Central em Caruaru tem o Luis Lacerda.
Enquanto aqui novês, fora o amadorismo eterno,ainda estamos no nível ético deplorável de assediados jogadores em aeroporto e contanto com um TJD,ridículo.
A Federação minha nossa uma lástima vide a segundonda, d o ano passado.
o fato é que temos que nos recolher a nossa insignificância e reconhecer que somos amadores demais para querer nos comparar com Bahia e Pernambuco.
Quando vejo os kanalences,se acharem por que ganham um nordestão,acho até divertido.
Quanto ao FEC,começou agora a engatinhar,em termos de profissionalismo.
Tem muito chão pela frente.
ST
A gente fica feliz com um NORDESTAO invicto e inédito para o futebol cearense ( segundo todas as mídias).
Já vocês,soltam fogos e se imaginam no mundial inter clubes apenas por liderar a fase de grupos da série C ! É bizarro!
ah,não reclame tanto do Mauro Carmélio. Acho que nunca antes na história do futebol cearense,um presidente da federação foi tanto ao RJ com objetivo de mudar o regulamento de uma competição,para ajudar o seu clube,FEC. Deixe de ser mau agradecido! kkkkkkkkkkkkkk!!!
*mal
Aqui nosso futebol, temos torcidas e estádios de série A, a clubes de série C. Uma federação com um presidente que nunca evoluiu. Um campeonato cearense cheio de questões na justiça. Tem jogos nesse fraco campeonato que Ceará e Fortaleza pagam para jogar.
A propósito, é inegável a superioridade financeira de outras equipes do nordeste em relação às nossas, principalmente o Fortaleza, que amarga oito anos distantes da Série B. Como conforto, o Ceará não passa por essa situação, muito embora há que se atentar. No entanto, um lado positivo poderia ser a valorização de jovens jogadores, como fazem alguns clubes. Seria transformá-los em retorno financeiro que acarretaria em melhores condições no cenário nacional, como aconteceu com o Vitória/BA, por anos considerada uma equipe que promoveu diversos jogadores. Isso é marketing! Com a aquisição do CT pelo Ceará (tenho testemunha que há um trabalho proficiente), os dirigentes deveriam impor para que o treinador apostasse mais nos jovens que renderam na Copinha em janeiro.
Nautico tinha NADO, BITA, NINO E LALA
Ceará tinha Alexandre, Mauro, GILDO que jogavam mais que todos eles.
Taça do Brasil: Em Recife Nautico 3 Ceará 0
Manchete do Diario de Pernambuco: CEARÁ TRI CAMPEÃO DE BOZÓ
Jogo de Volta em Fortaleza: Ceará 4 Nautico 0
Manchete do POVO: NAUTICO PENTA CAMPEÃO DE BARALHO.
” Quem lembra disso / ” Anos 60
Sempre me perguntei o porque Ceará, Fortaleza e Santa Cruz não conseguirem ficar em um patamar aproximado do que estão Sport, Bahia e Vitória.
Para responder isso precisamos voltar no tempo e falar do clube dos 13, criado em 1987 ele surgiu para negociar os direitos de transmissão, as cotas de TV.
O Bahia entrou no grupo desde sua fundação, que contava com os 4 grandes do Rio e de São Paulo e os dois grandes de Minas e do Rio grande do sul. Um dos fatos que fizeram com que isso acontecesse foi o titulo da Taça Brasil conquistado pelo Bahia em 1959 e por arrastar praticamente todo os títulos estaduais, oque fez com que subisse o status do clube até então.
O Sport entra no clube 1997, pelo título brasileiro de 1987, vice da Copa do Brasil de 1989, título série B de 1990 e diversos títulos estaduais e regionais que o time ganhou consecutivamente ao década de 90, além das boas campanhas nos brasileiros da mesma década.
O Vitória entra em 1999 depois de ser campeão estadual e regional diversas vezes e barrar o Bahia nos anos 90.
Com uma cota garantida fica muito mais fácil você organizar financeiramente o clube e assim continuar brigando lá em cima por novos títulos oque fizeram com que esses três clubes continuassem abrindo uma diferença muito grande para os demais clubes do Nordeste. Construindo seus centros de treinamento, investindo na base e no marketing oque fez com que a reprodução do capital abrisse ainda mais o abismo para os demais.
Mas antes das cotas os times tiveram que ganhar títulos e se manter no topo mesmo ganhando menos.
Se Ceará, Fortaleza e Santa Cruz quiserem subir alguns degraus e pelo menos encostar no trio que está acima, tem que conseguir subir para a série A e se manter durante alguns anos, fazer boas campanhas em Copas do Brasil e em Sul Americanas para que assim ganhem visibilidade e possam negociar cotas bem maiores do que ganham atualmente da TV e quem sabe entrar como cotistas, para que mesmo que caia para a série B continue ganhando a mesma coisa que ganham na série A, e voltem no ano seguinte para a elite, como aconteceu com o Vasco, Botafogo, Palmeiras e provavelmente acontecerá com o Internacional esse ano.
Um grande exemplo de troca de classe no futebol e a Chapecoense que a 4 anos atrás não era ninguém, o ano passado foi campeão da Sul Americana e quando for negociar cotas de TV novamente vai pedir no mínimo o mesmo que Sport e Bahia ganham hoje.
Bem lembrado sobre o chamado “clube dos 13″… Mas você falou em cotistas e não cotistas,acho que para os clubes locais chegarem à condição de cotista passa única e exclusivamente por se manter de forma constante na elite.Porque vejamos o Goiás esporte clube.Nunca foi campeão nacional.Acho que nos útimos 10 anos,também não me lembro de algum titulo regional de relevo.Me lembro de um vice-campeonato da copa sul-americana,onde infelizmente na loteria dos penaltes,perderam para o tradicionalíssimo Independiente da Argentina,o famoso ” rei de copas”.Mas o que elevou o status do clube do centro oeste foi nada mais,nada menos,do que 10 anos seguidos na série A,se não me engano.Resultado: são cotistas e abocanham 35 milhões da TV,não importa o que aconteça. Portanto,o caminho pra ser valorizado é se manter na elite,custe o que custar!
Caro Alvinegro Leandro, o Goiás foi campeão da série B no ano de 2012.
Obrigado,Sergio! Essa eu não lembrava mesmo…!
O goiás foi campeão da série B de 1999 também.
Graziani, a teoria é esta, a prática junto com a realidade é outra bem diferente. …enquanto não utilizar jogadores da base como titular no principal, não sai deste lengalenga
Na boa, um clube com mais de 100 anos e outro perto dos 100 anos e, vendo todo o histórico de ambos, a maior conquista foi um nordestão. Vergonhoso isso, a alegria das duas torcidas reflete-se a uma “simples” decisão de estadual e não mais que isso. Acessos à série A são encaradas como títulos para ambos, mas do que adianta ir e não ter competência para se segurar? Tudo bem que o nível financeiro é gritante, mas, como o próprio Graziani informa na reportagem e eu concordo muito, o sucesso não necessariamente depende de dinheiro, basta competência. Infelizmente nosso maior problema chama-se DIRETORIA.
O engraçado nessa história de “pouco recurso” e muito recurso”, é que dentro de campo, LEÃO DE AÇO e Eles LÁ(os daqui) não deixam nada a desejar, e ainda brigam pau a pau, tato contra Pernambucanos quanto Baianos.
“SE” FOREM ESPERAR PRA NIVELAR TÉCNICA INDIVIDUAL, PRA TENTAREM SE “equiparar” COM TIME “A” OU “B”, SABE QUANDO ISSO VAI ACONTECER ? Nunca.
A não ser que mudem aquela história do “CLUBE DOS TREZE”. É de lá que vem o diferencial FINANCEIRO dos Clubes.
Sem falar que a tempos atrás, Pernambucanos inventaram aquela história da TROCA DE NOTAS FISCAIS por ingressos, no que viviam com estádios abarrotados, no que chamou a atenção da CBF que é especialista em arregalar os olhos pro arrecadar sem oferecer maiores condições e/ou maior ajuda a seus afiliados, enquanto que os Baianos tinham uma figura muito popular na política que também era desportista de mão cheia e conseguiu junto a CBF ou ainda CBD, incluir seus maiores clubes no meio do Clube dos 13 quando o inventaram(Antonio Carlos Magalhães ou o ACM).
LEÃO DE AÇO e Eles LÁ(os daqui)… coitados. Não passam de simples Clubes coadjuvantes.
Menos mal que fizeram uma MÉDIA com o torcedor Cearense quando criaram pra Copa do Mundo a ARENA CASTELÃO. Um baita elefante branco que, só agora, com esse montes de jogos pelo campeonato local é que se vê a imensidão e grandeza do nosso Castelão.
Também tem o fato de, quando começa-se o campeonato local, tem-se 4 estádios a disposição, sendo um único na capital.
QUEM EM SÃ CONSCIÊNCIA DE INVESTIMENTO FINANCEIRO VAI METER O SEU DINHEIRO NUMA BARCA FURADA DESSA ?
Falta “dirigentes”, a começar pela mentora e organizadora do futebol Cearense(Federação), e “dirigentes” dos Clubes se viram como podem pra tentarem salvar esse futebol que, mais capenga que respira pra sobreviver(vide times do interior e 2 que sempre arrastam os campeonatos).
Ou seja…
1. integrar o Clube dos 13, ao que parece jamais os Cearenses conseguirão pois, como bem diz um dito popular do futebol, existe uma panelinha entre os que já estão, e eles não vão querer diminuir as suas arrecadações com mais participantes;
2. Ter estádios pro campeonato rolar sem que vire piada mundial é outra necessidade imediata;
3. “dirigentes” com prestigio e moral política na Federação seria uma necessidade das mais vantajosas;
4. Políticos mais desportistas e menos oportunistas que se especializaram em fazer média com o torcedor pra alcançar os plenários da vida seria talvez o maior passo pra alcançarmos todos e quaisquer objetivos dentro do esporte.
Uma coisa é certa: TORCEDOR DE PRIMEIRA tanto LEÃO DE AÇO como Eles LÁ(os daqui) tem de sobra.
Nos resta, BATER ESSES CLUBES QUANDO OS ENFRENTARMOS nas competições, pois já que não poderemos chegar ao patamar TÉCNICO/FINANCEIRO deles, pelo menos vamos PROVAR que DINHEIRO só, NÃO ENTRA EM CAMPO e estaremos ainda por cima, lavando a alma quando vencermos eles dentro das quatro linhas.
CADA QUAL COM O SEU CADA QUAL(sua realidade), é o primeiro passo pra se conformar e aprender a conviver com a situação.
SOMENTE AS VITÓRIA EM CIMA DELES É QUE PODERÃO ALIVIAR ESSE DISPARATE.
Matéria bem interessante! Parabéns ao F.G. pelo levantamento desses dados.
E se continuasse levantando dados comparativos, seria possível ver que Bahia e Sport, não são nada se comparados a Flamengo, Corinthians, Palmeiras e São Paulo, por exemplo. Existe existe desnível financeiro e orçamentário grande no Brasil e fora dele também. Vide alguns times europeus, super potencias, como Barcelona, Real Madrid, entre outros clubes milionários da França, Itália, Inglaterra e agora China.
Mas isso é a realidade de poucos clubes. Aqui no Nordeste mesmo, provavelmente, só esses dois clubes citados, juntamente com Vitória, tenham esse volume financeiro para trabalhar e nem por isso conseguem formar grandes times. Vejam o Vitória perdendo para o Botafogo da Paraíba! A gente não pode ficar prestando atenção só nisso. Esses times tem dinheiro para comprar direitos de jogadores, o Leão, por exemplo, só tem dinheiro para fazer contrato com jogadores, sem comprar direito algum, se não tiver uma multa bem grande no contrato, o jogador sai quase de graça mesmo.
Vejam nos últimos anos jogadores que a gente perdeu e saíram de graça, como o Eduardo, o Romarinho, o Edinho saiu quase de graça também, só para citar nomes que tiveram grande destaque no clube e mesmo assim não renderam nada ou quase nada: é muito triste.
Para chegar nesse nível de Série A e se manter é sim possível, fecham esses vários times de Santa Catarina com torcidas bem menores que conseguem se manter na A e B, além de times com o Juventude e o Brasil de Pelotas, que mal tem torcida, e conseguem ficar na A e na B também, quando caem, conseguem voltar pouco tempo depois, mesmo com orçamentos bem baixos.
Tem que contar com a competência, mas também tem que ter um bocado de sorte para acertar nas contratações e fazer belas campanhas com regularidade, mesmo com times bem mais baratos.
* quis dizer “vejam esse vários times….”
Só quem ganha com o futebol cearense é a federação e os diretores de clubes, estes porque entram na política, visando apenas benefício próprio. Os iludidos dos torcedores que ano após ano são enganados e continuam na esperança, que não vai mudar. E ainda há os que reclamam que existe torcedores de outras praças aqui no estado. É impossível deixar de torcer pelo MENGÃO, para torcer pelos times daqui. Não conseguem se igualar nem com os da região( e olha que esta peleja já tem um século ). E ainda nos obriga a assistir um dos piores campeonatos do mundo na tv aberta . Deixa de transmitir este cearense. Por favor !
GRAZIANE, outro bom exemplo é a CHAPECOENSE, que com a competência necessária fez o time crescer e se firmar na 1ª divisão. Santa Catarina, embora não seja um Estado nordestino, tem um porte econômico similar ao nosso, com a diferença de que a CHAPECOENSE tem bem menos torcedores (quantitativamente) do que o Fortaleza e o CSC.
Temos que superar um complexo de inferioridade que nos assola, sermos ousados sem sermos irresponsáveis.
Além das categorias de base, como vc destacou, o marketing é a outra mina de ouro.
Se você entra em uma loja do FEC ou do CSC, são lojas acanhadas e com poucas opções de produtos. Poe exemplo, APÓS o lançamento da camisa “Cordel” fui ao site da loja do FEC e a camisa não estava disponível para a venda. Como resido em Brasília, não tive como comprar o produto e o “timming” da compra passou. Assim não dá… Como se explica lançar um uniforme e não ter o produto à venda na internet????? Pra completar, no jogo em Teresina, camisa do uniforme 1 com o calção vermelho da “Cordel”. Inacreditável!!!
Estive em Barcelona no início deste ano e por onde se anda encontra-se uma loja do BARÇA (FCB Store) – só no aeroporto são duas, uma dentro da área restrita de desembarque e outra na área externa. Em todas as lojas há uma infinidade de produtos, apelos visuais etc. A loja dentro do CAMP NOU é um shopping, com excessiva exploração das imagens do Messi, Neymar, Suarez, Iniesta e Piquet. Eles não apenas têm bons jogadores, mas sabem usar isso para si.
Guardadas as proporções, precisamos de mais ousadia e diria até um pouco mais de inteligência. Por exemplo, porque não colocar uma loja no aeroporto e criar um identificação com o turista, com uma programação de levá-los ao estádio? O potencial econômico do Ceará é desproporcional aos investimentos nos clubes. Não podemos depender do Governo do Estado e das Prefeituras, pelo amor de Deus…
Reconheço que os Diretores de FEC e CSC fazem o que podem, são pessoas bem intencionadas e dedicadas a seus clubes; não coloco em xeque suas intenções e os esforços até aqui dispensados. Mas precisamos de mais do que isso, maior profissionalização, contratações qualitativas em vez de quantitativas (você já escreveu isso em um post recente), estrutura e um marketing efetivo.
A verdade é que estamos comendo a poeira de Pernambuco, Bahia, Goiás, Paraná e Santa Catarina, com quem tínhamos condições de rivalizar.
ST
Rectius: GRAZIANI, em vez de “GRAZIANE”.
Ótimos apontamentos,Edson. Principalmente no que diz respeito às lojas dos clubes.Como tenho quase certeza que você nunca entrou numa loja do Ceará,então eu relato o que vejo na loja da sede alvinegra.
Uma loja arrumada,nada mais.Faltam diversificações de itens como por exemplo camisas retrôs, os tamanhos que você precisa nunca se encontram,os preços são absurdos e pra mim o pior de tudo: um péssimo atendimento! Tudo muito forçado,sempre me deparo com atendentes mal-humoradas.Não é um circo para ficar rindo a todo instante,ok. Mas um “muito obrigado” e ” Bom dia” são essenciais e básicos,e quando ausentes,são notados!
Agora sobre a quantidade de lojas,será mesmo que existiria tanta demanda em caso de aumento considerável de lojas,ainda mais com preços tão altos ? Não podemos ignorar o poder econômico da maioria dos torcedores locais !
É importante aumentar os pontos de venda,mas acho mais interessante agregar valor às lojas já existentes,que tem muitas falhas,desde a gama produtos expostos quanto ao atendimento…
“O todo poderoso Sport” que vc falou Rangel Brasil, realmente quase caiu, mas não por falta de boa administração e sim por falta de sorte com o elenco contratado. Quer por sinal teve um investimento acredito que 3 ou 4 vezes maior que outros times até da série A. Continuem assim diretoria do papai do Nordeste. Pelo Sport tudo!!!!!⚫️⚫️
Covardia comparar o Sport com o Fortaleza / Ceará. O Sport tem Estádio próprio, base de atletas, sócio torcedor, clube dos 13, cota maior da Globo Nordeste, CBF – Série A, Sulamericana, Copa do Brasil, Nordestão, participa do Clube dos 13, Centro de treinamento, Restaurante e etc. O clube se preparou pra ser grande. O Foco do Fortaleza é sair da série C e do Ceará é permanecer na série B. Não precisa de muito dinheiro pra isso !!!!!
Acredito que o autor do blog tenha se equivocado nessa análise. Não existe isso de economia mais desenvolvida nem nada do tipo. A Região metropolitana de Fortaleza está no mesmo patamar de Recife e Salvador em termos de importância econômica para a Região… temos plenas condições de ter times com poderio financeiro tão grande quanto Sport, Vitória e Bahia…. O Abismo financeiro existe sobretudo pelo fato desse time estar na série A. Sendo que a menor cota de direto de transmissão de série A é 25 milhões de reais, 5 vezes maior do que o que o Ceará recebe na série B. No caso, do Sport, eles estão há 4 anos seguidos na série A… Naturalmente que ele terá ai uma receita substancialmente maior… quando o Sport estava na B, suas contratações eram do mesmo patamar das contratações de Ceará e Fortaleza…. caso os dois maiores clubes cearense subam de divisão e consigam permanecer por alguns anos, como já ocorreu outrora, suas receitas em poucos anos chegarão a patamares parecidos…. em suma, essa análise toda pode ser simplificada e reduzida ao fato do time estar ou não na série A do campeonato brasileiro.
Se estamos a milhas de distância de clubes da Bahia e Pernambuco,imagina dos grandes clubes paulistas,cariocas,mineiros,gaúchos??Temos duas torcidas apaixonadas e que chegam junto mesmo,porém isso pouco adianta porque em contrapartida os dirigentes são amadores e as categorias de base são relegadas!!Os dirigentes do futebol cearense,deveriam se espelhar nos gestores do futebol catarinense,que nos últimos anos foi o que mais evoluiu no país.
Sou torcedor do Sport, bom resumo da situação do futebol no nordeste. Porém não houve lembrança em relação ao investimento na base, na construção do Centro de treinamento, os frutos desse foi a venda de dois jogadores (joeliton e rene), no importe de próximo de 10 milhões, além de usar os garotos no time cerca de 6 no elenco. Aos que criticaram a péssima campanha do ano passado, esqueceram que fomos 6 em 2015. Normal essa instabilidade, mas o importante que esse ano estamos na série A, copa do Brasil, sul-americana, copa nordeste, estadual. Recentemente o técnico olímpico disse em entrevista que único time que gostaria de treinar era o Sport, desejo compartilhado por wanderley Luxemburgo. Isso apenas reforça o perfil das últimas gestão, hj temos cerca de 40 mil sócios. Desejo que os demais clube do nordeste siga o exemplo. Todos fortes faremos o nordeste mais respeitado. Um abraço a todos irmãos Cearense.
Gostei da força. Sou alvinegro, mas vejo com bons olhos o futuro com uma união não só entre tricolores, alvinegros e corais como tmb os demais clubes do nordeste.
O que falta mesmo no futebol cearense são patrocinadores ancoras, mas, eu pergunto,qual grupo comercial ou industrial e financeiro vai patrocinar times serie B ou C,? leva publico para os estádios, mas não levam imagem para o brasil, e publico = a rendas só serve para a CBF /FCF. e isso não interessa aos patrocinadores.
Graziani, meu velho! A questão é simples… “Quem nasceu pra Pé de Chinelo nunca vai ser uma Havaiana” rsrrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs
Um futebol pobre e deficitário como o nosso e ainda mais gerido por pessoas sem a mínima noção de planejamento, gestão financeira ou coisa que o valha, nunca vai sair desse rame-rame.
Basta ver como se deu venda do jogador MARINHO para o Cruzeiro. Venda essa que foi casada com o outro jogador Uilian Correia. O Cruzeiro pagou (pagou????) R$700.000,00 em prestações a perder de vista, ou seja, teoricamente o Marinho saiu por R$350.000,00. Hoje o Vitória está pedindo R$17.000.000,00 pelo cidadão.
E nunca é demais lembrar que o Marinho chegou aqui sem nenhum cartaz. Bastou fazer alguns bons jogos e dar uma entrevista polêmica (aquela dos tais três cartões) que virou celebridade e hoje está no olho do furacão.
Finalizando, tenho uma outra frase do tempo da vovó… “Quem nasceu pra derréis não chega a tostão.”
Em termos de Economia a grande fortaleza não deve a salvador e nem recife, torcida também temos , agora a muito tempo não temos é dirigentes o vozão mesmo na serie B tem uma arrecadação em torno de 30 milhões por ano temos estrutura que não deve em nada aos time de pernambuco e da bahia , pelas entrevistas dadas pelo seu Evandro e o Robson sempre deram entender que estão satisfeitos na B zona, hora tem uma boa arrecadação estão se dando bem politicamente não querem ficarem se arriscando na serie A onde vão terem que ficarem fazendo um investimento bem maior onde na serie B estão tendo é lucro financeiro não querem arriscarem e ai ficam só no pirulito que nesse ano vamos fazer um time forte para o acesso quando o time vai bem eles tiram o pé do freio quando chega no returno não se reforçam com boas peças pontuais quando a torcida reclama ai eles trazem um dois refugos para continuar o enganeixo todo ano é a mesma coisa quem quiser que continuem se iludindo, o vozão só vai crescer mais ainda quando esse grupo que se apossou do comando cair fora e o fec a mesma coisa , enquanto não tivermos dirigentes com sangue nos olhos que queira brigar nas cabeças os nossos times na6o vão sairem do MIMI quando o vozão teve um time melhorzinho foi campeão invicto da copa do nordeste em cima do Bahia quando montam um bom time não tem essa de Bahia e Pernanbuco mais foi soóó passar a copa do nordeste venderam o time quase todo e trouxeram um monte de perebas que por muito pouco de campeão invicto da copa do Nordeste quase fomos para foi na terceirona , desse jeito nunca é que vamos para serie , pode até ser que com o contrato do sporte interativo uma boa grana se o vozão para a serie A eles cresçam os olhos , pois dinheiro é com eles mesmos.
Nosso Leão do Pici, como sempre, prejudicado pelas arbitragens. Diferente de um time de um canal laculá que já ganhou vários campeonatos e até deixou de cair para a série C por conta de arbitragens desonestas e venais.
E nosso pseudo-presidente tomando whisky. Demais, né?
Quando disse que o Zé Gol temo maior salário do futebol cearense atualmente: R$160.000,00 (cento e sessenta mil Reais) é porque eu vi e ouvi os diretores falando. O Magnada parece que recebe R$80.000,00. Os times daqui, tanto o Fortaleza quanto o time do canal têm condições de aumentarem suas folhas com bons jogadores, pois possuem enormes torcidas e assim os patrocinadores chegam. O Leão de Aço, quando esteve nessas últimas vezes na Série A possuia times com folhas até mais de 1 milhão e 500 mil. As cotas ajudam muito. E naquela época nao havia sócios torcedores; contava-se com os patrocínios, as cotas da TV e da CBF e os bolsos dos ricos diretores.
Saudações Tricolores!
Puro “Migué” para mostrar a massa leonina que a diretoria está engajada ao máximo. Podem até estarem empenhadas ,mas esse valor é um blefe!
E sabe porque digo isso? Porque muito antes do “Zé do gol ” fechar com a lioa,na fase em que ele era sondado por Ceará e paysandu e mais recentemente pelo CSA,após Zé Carlos sair do Santa ,as fontes esportivas informavam que o tal jogador não abria mão de seu teto salarial para voltar a jogar,que era de 70 mil!
Ai de repente o homem aumenta em quase 100% o seu salario ao receber proposta do teu time ? E ainda manteve o Ceará interessado em traze-lo,mesmo com o decreto do Robson de Castro em não pagar mais do que 50 mil em um jogador,para o estadual?
Colega,a diretoria do teu clube foi tão idiota assim? Creio que ,não…Va tomar um chá anti-ingenuidade que é mais negocio kkkkkk
*Alias ,em mais de 100%
Graziani o que houve com o Trem Bala e o seu programa Futebol no Povo. Saíram do ar.
Adail, obrigado pela mensagem.
Eis o comunicado oficial que vale para todos os programas da casa:
“A TV O POVO não está sendo desligada e mantém seus prefixos nos sinais aberto e fechado: 23 (Multiplay), 24 (NET) e 48 (TV Aberta). Lamentamos a retirada dos programas. O Grupo de Comunicação O POVO tomou a decisão de cortar a atual grade para reduzir custos e manter equilibrada sua operação. Os telespectadores poderão conferir produções de especiais e atrações por temporada. Os programas só voltam com a melhora no cenário econômico ou caso existam patrocínios específicos.”
KALIL, seu mané, o bloguista falando de um assunto e tu vem com outro, bixim!
Quem manda teu timeco ser ruim. Time de várzea é isso mesmo, vai jogar lá no fim do mundo e ainda escapa de levar uma virada. rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs
Assunto importantíssimo, muito bem analisado. gostei bastante dos comentários também.
Imaginem se boa parte das nossas torcidas tivessem essa consciência? primeiramente uma gestão tão ridícula como essa da FCF não passaria despercebida, entidade que arrasta os clubes para baixo, inoperante e extremamente incompetente. resolvendo esse problema já deixaríamos de respirar pela boca.
Apenas chegar na Serie A não adianta, a cota ajuda evidentemente, mas antes devemos consolidar uma estrutura, criar uma base técnica para o time conseguir se manter diante das grandes dificuldades(financeira, competitiva, interesses obscuros, arbitragens preconceituosas etc).
Amadurecimento das administrações com transparecia, torcedores mais esclarecidos e próximos dos clubes é a diferença que nos falta. acredito que será possível, o amadorismo não têm mais vez, e como por aqui amamos o futebol, em algum momento vamos aprender com todos esses erros! o Ceará aprendeu bastante nesse últimos 10+ anos com uma diretoria coesa e responsável(mesmo com limitações importantes). o Fortaleza vem na base da necessidade que se impõe, aos poucos se ajeita e não se entrega, apesar dos erros grotescos e do psicológico ruim.
Pessoal, tudo isso é planejamento. Não por ser torcedor do sport mas esse time vem apresentando todo esse tamanho por trabalhos feitos há 10 anos por Homero Lacerda, Wanderson, e outros. A área de marketing, a área de divisão de base, hoje o time é um dos grandes em número de sócios pagantes, no Nordeste nenhum tem sequer a metade, tem-se cerca de mais de 28 mil sócios pagantes. Isso é trabalho que leva tempo. O centro de treinamento, não deve a time nenhum do eixo Rio São Paulo, a própria Alemanha treinou lá durante a copa, e não é pra menos. A folha do sport hoje gira em torno de 4,5 milhões de reais e em dia, com caixa pra chegar até 6 milhões
o que se precisa em Ceará e Fortaleza é planejamento, diretores profissionais, divisão de base, trabalho profundo de marketing pra chamar o torcedor pra junto do clube e trabalho a médio e longo prazos.