Os dois gols diante do Uniclinic na vitória por 4 a 1, neste sábado (Ceará fez ruim primeiro tempo e boa segunda etapa para ter vaga nas semifinais contra o Guarani de Juazeiro), garantiram ao atacante Magno Alves a sexta colocação isolada na tábua de principais artilheiros da história do Ceará. Com 100 tentos, ele ganhou a posição que era de Zé Eduardo, com 99.

Chegar aos 100 gols por um clube no Brasil é algo que precisa ser bastante valorizado, especialmente porque os jogadores têm ficado muito menos nos times em relação ao futebol de décadas passadas. Magno nasceu para fazer gols e também está entre os 10 maiores artilheiros do Fluminense. Em atividade no mundo, ele só tem menos gols do que Messi e Cristiano Ronaldo.

Nesta temporada, as chances do jogador ganhar mais duas posições e se tornar o quarto atleta com mais gols pelo Ceará são muito boas. Estando bem fisicamente, Magno pode perfeitamente fazer mais 16 gols (tem sete em 2017), o que o colocaria isoladamente na frente de Antonino e Pipiu, respectivamente com 110 e 115 tentos anotados.

Relevante lembrar que os critérios que os historiadores e pesquisadores do Ceará têm usado para contabilizar os gols são os seguintes: além das partidas oficias, valem os jogos amistosos desde que a partida tenha sido conduzida por trio de arbitragem, com uso de uniformes oficiais dos clubes e tenha tido dois tempos de 45 minutos.

A relação atualizada:

1 Gildo: 261
2 Mitotonio: 151
3 Sergio Alves: 141
4 Pipiu: 115
5 Antonino: 110
6 Magno Alves: 100
7 Zé Eduardo: 99
8 Da Costa: 94
9 Ivanir: 90
10 Mota: 89

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Fernando Graziani

Fernando Graziani é jornalista. Cobriu três Copas do Mundo, Copa das Confederações, duas Olimpíadas e mais centenas de campeonatos. No Blog, privilegia análise do futebol cearense e nordestino.

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