Invicto sob o comando de Givanildo Oliveira – agora são seis vitórias e três empates – o Ceará voltou a apresentar solidez defensiva – sua principal arma na temporada – no primeiro jogo da final contra o Ferroviário, ao bater o rival por 1 a 0, neste domingo.

O placar não traduziu o que foi o confronto, especialmente no primeiro tempo, quando o Alvinegro perdeu uma série de oportunidades para fazer uma diferença maior, se aproveitando da partida desatenta, cheia de equívocos nos passes e pouco inspirada dos comandados de Vladimir de Jesus.

Escalado com Wallace Pernambucano bem adiantado – não sem motivo fez o tento da vitória em um chute bonito sem qualquer chance para Mauro – o Ceará ainda tinha Victor Rangel, Lele e Magno Alves atuando em um sistema ofensivo que pressionava a saída de bola do Ferroviário. Raul e Richardson também estiveram firmes tanto no desarme como no apoio, e não por acaso a linha de quatro zagueiros do Alvinegro nem foi incomodada.

Na segunda etapa, o Ceará optou por aguardar mais e sair nos contra-ataques. O Ferroviário teve mais ânimo, mas ainda assim mostrou fragilidade ofensiva – apesar da melhora tática – ainda mais quando encontrou mais uma vez um mecanismo defensivo bem montado e executado.

Para ser campeão o Ferroviário terá que vencer os jogos de quarta e domingo. Se conseguir quatro pontos nesses dois confrontos, terá que ser campeão nos pênaltis. Ao Ceará basta uma vitória na quarta-feira para comemorar seu título estadual número 44. Ou então empatar os dois próximos confrontos.

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Fernando Graziani

Fernando Graziani é jornalista. Cobriu três Copas do Mundo, Copa das Confederações, duas Olimpíadas e mais centenas de campeonatos. No Blog, privilegia análise do futebol cearense e nordestino.

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