Gustagol é o artilheiro do Fortaleza na Série B. Foto: Fábio Lima/O POVO.

Com cerca de sete mil sócios quando estava na Série C, em 2017, o Fortaleza conseguiu triplicar esse número no ano mais recente, conduzido por uma boa estratégia de planos, administração e marketing, além da fundamental saída do time da terceira divisão para disputar a Série B. Sem o acesso diante do Tupi em setembro do ano passado, nada teria ocorrido, tanto que os sócios já eram 14 mil em dezembro de 2017.

O crescimento para os atuais 22 mil torcedores – antes da Série B começar eram 18 mil – que pagam antecipadamente pelo direito de ver as partidas no estádio e garantem hoje quase R$ 600 mil de faturamento mensal líquido ao clube é acompanhando pelo dirigente responsável do programa, Gigliani Maia, e pela Gomes de Matos Consultores Associados, que já projetam a realidade de 2019.

Com a equipe na Série A na próxima temporada – hoje lidera a Série B com 60 pontos, 99,93% de possibilidade de acesso de acordo com o site Chance de Gol – o planejamento é que o clube chegue aos 30 mil sócios até abril do ano que vem, crescendo cerca de mil por mês a partir de novembro – e pule para 35 mil em maio de 2019, quando as quatro ou cinco rodadas da primeira divisão terão sido disputadas.

Caso consiga chegar a tal marca, o Fortaleza certamente terá mais de R$ 1 milhão por mês de faturamento líquido com o programa de sócios.

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Fernando Graziani

Fernando Graziani é jornalista. Cobriu três Copas do Mundo, Copa das Confederações, duas Olimpíadas e mais centenas de campeonatos. No Blog, privilegia análise do futebol cearense e nordestino.

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