Para desespero de quem não suporta a inteligente aproximação entre as diretorias de Fortaleza e Ceará, os clubes conseguiram sucesso em mais uma ação conjunta: reduziram para 13%, independente do público pagante no Castelão, a taxa fixa de aluguel a ser paga pelo uso do estádio. Isso valerá até que se saiba a empresa vencedora da licitação que está em curso para administração da principal praça esportiva da cidade.

O acordo também é benéfico para os clubes porque tira a obrigação de ambos de repassar valores de faturamento de bares e estacionamento, abrindo possibilidade para mais lucros.

Ceará e Fortaleza estão aprendendo a administrar um estádio do tamanho do Castelão. O esforço tem sido enorme e financeiramente valeu muito pouco a pena, relatam fontes dos dois clubes. Talvez agora a situação melhore.

O local apresenta diversos problemas, começando pelo gramado em condição muito longe da ideal. Há dezenas de catracas quebradas, além de milhares de lugares indisponíveis por falta de cadeiras; os elevadores estão em péssima condição; as instalações dos aparelhos de ar condicionado preocupam e até o piso da área comum dos camarotes e cabines de imprensa está soltando. Evidente que os clubes não guardam responsabilidade em tal lista, mas é relevante que tentem resolver o quanto antes para conforto de seus torcedores.

Para além disso, os rivais precisam facilitar a vida de quem paga ingresso – sócio ou não – na entrada, na saída e melhorando preços de alimentação, estacionamento e disponibilizando papel e sabonete em todos os banheiros.

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Fernando Graziani

Fernando Graziani é jornalista. Cobriu três Copas do Mundo, Copa das Confederações, duas Olimpíadas e mais centenas de campeonatos. No Blog, privilegia análise do futebol cearense e nordestino.

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