Depois da marcha de Charlottesville, nos Estados Unidos, que levantava a ”união da extrema-direita” e a ”supremacia branca”, diversas empresas e organizações estão tomando atitudes com a finalidade de repudiar o ato.
Segundo a Billboard, revista norte-americana, o Spotify entrou na causa e excluiu de sua plataforma diversas bandas que fazem apologia à supremacia branca. O serviço de streaming, porém, não quis informar os nomes dos grupos que foram excluídos.
“Conteúdos ilegais ou materiais que incitam ódio ou violência contra raça, religião, sexualidade ou coisas do tipo não são tolerados por nós. O Spotify age imediatamente para remover qualquer material do tipo que chega ao nosso conhecimento. Nós estamos felizes por termos sido alertados sobre esses conteúdos – e já foram removidas muitas das bandas identificadas hoje, e nós continuamos a revisar o restante”, disse um representante do Spotify à Billboard.
Além do Spotify, outro serviço de streaming se manifestou sobre o assunto. O Deezer, em comunicado ao Mashable, disse que “não tolera nenhum tipo de discriminação ou ódio contra indivíduos ou grupos por causa da cor, religião, gênero ou sexualidade”. O serviço parceiro disse ainda que está em processo de revisão de todo seu conteúdo e vai “continuar a remover qualquer material que estiver conectado com o movimento de supremacistas brancos”.