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Entenda como um relatório diário de suas finanças ajuda a controlar e gerir de maneira eficiente o seu empreendimento

Ter em mãos todos os resultados do seu negócio é fundamental para saber como será o decorrer da empresa no dia a dia. Dentre várias ferramentas gerenciais, o fluxo de caixa é a mais prática e usual, pois ele auxilia a empresa com a análise e controle da movimentação financeira e por meio dele se observa o saldo final do que foi apurado durante o dia. A partir desses dados, é possível tomar decisões para manter uma rotina administrativa saudável.

De acordo com o economista Kyssieh Oliveira*, de todos os tipos relatório existentes, o fluxo de caixa é de uma importância fundamental, pois ele faz um acompanhamento periódico das transações financeiras. “Isso permite que o empreendedor saiba seus lucros, suas receitas e despesas diariamente, além de observar o prazo de retorno em um investimento”, pontua.

Kyssieh explica que saldo positivo é quando a entrada de recursos é maior do que a saída, enquanto saldo negativo é quando a entrada de recursos é menor do que a saída. “Depois de possuir esses dados, é possível fazer as tomadas de decisão de maneira mais eficiente, pois o gestor sabe se trabalhará com folga ou aperto financeiro”, afirma.

Como proceder?

O economista diz que o primeiro passo para montar um fluxo de caixa eficiente é começar a coletar informações das contas a pagar e receber. “Com a junção das duas, já é possível analisar o saldo, que deve ser avaliado rotineiramente”, diz.

Kyssieh fala que não existe o melhor sistema para guardar o que foi apurado, mas há o que se adequa melhor. “O ideal é entender seu mercado e sua particularidade e, a partir disso, buscar o que se adeque na sua área de atuação”, relata.

Não fazer um fluxo de caixa pode acarretar em vários problemas para seu negócio. O economista aponta alguns deles como: não ter informação financeira de qualidade, o aumento do risco de tomar decisões erradas, trabalhar sem os dados de apuração diária, além de não saber a hora de investir ou de guardar capital. “Tudo isso traz riscos iminentes para a gestão e para o resultado do negócio, que no fim, não é efetivo e pode causar prejuízos”, pontua.

*Kyssieh Oliveira é consultor do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresa do Estado do Ceará (Sebrae/CE)

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