Registrar cada movimentação é fundamental para o negócio. (Foto: Michal Jarmoluk/Pixabay)

A gestão das finanças é base para todo negócio. Além de apresentar o demonstrativo da saúde financeira do estabelecimento, auxilia a prospectar novas formas de investimento

No momento da realização de uma venda, seu empreendimento registra os dados daquela transação? Pode parecer óbvio, mas o controle financeiro da empresa precisa estar atrelado a todo o dinheiro que entra e sai do negócio. Para tanto, realizar uma gestão de finanças da forma apropriada reduz as chances de prejudicar os recursos necessários para gerir a empresa.

O primeiro passo é realizar uma análise diária das entradas e saídas do caixa, o chamado movimento diário. Com isso, novas análises podem ser realizadas, como das receitas mensais, trimestrais e semestrais do empreendimento.

Dentro do controle de receitas, é preciso se atentar às vendas a prazo e os compromissos firmados pela empresa. Aqui, se insere o capital de giro, que se define como os custos obrigatórios para que o negócio funcione tranquilamente. Fornecimento, contas de luz, salários, tudo está inserido e precisa ser administrado da forma correta.

Por meio desse aprendizado, se ampliam as possibilidades de investimento dos recursos para o crescimento da empresa. Com as contas no azul, a tendência é de que o negócio receba cada vez mais aplicações. Porém, tal ação deve ser feita com cuidado para que o caixa da empresa não fique prejudicado. Assim como nas finanças pessoais, é preciso ter uma reserva de emergência para eventuais períodos de crise.

O que é da empresa e o que é pessoal
Um dos erros mais primários, mas ainda recorrentes, dos empreendedores iniciantes é a confusão entre as finanças pessoais e as da empresa. Claro, é preciso haver um investimento inicial no negócio, que vem dos recursos do empresário, mas essa definição precisa ficar clara após o início da empresa.

“Outro ponto é trabalhar bem os custos. Ter a noção de quanto custa o produto que ele vende, senão fica difícil saber o preço que vai cobrar, se não sabe quanto foi a venda. É uma das partes mais críticas do negócio é não ter a noção dessas custos”, explica Marcos Gondim, especialista em finanças*.

O especialista também alerta que os primeiros momentos em que há defasagem no caixa da empresa podem passar despercebidos, com pequenos empréstimos sendo utilizados para repôr as contas. “E isso pode não ser evidente no curto prazo, pode ser somente quando o caixa estiver negativo”, encerra.

*Marcos Gondim é gerente da unidade de gestão estratégica do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Ceará (Sebrae/CE)

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