MEG

Foto: StartupStockPhotos/ Pixabay

A MEG pode auxiliar empresas de todos os tamanhos a conhecerem melhor seus processos. Veja como ela se configura para seu negócio

Existem diferentes modelos de gestão empresarial para todo tipo de negócio e é importante que o gestor saiba quais se adequam melhor à sua realidade. Para quem ainda está no estágio de definição do que será aplicado na empresa, encontrar uma metodologia maleável pode ser uma forma de realizar diagnósticos precisos no negócio para elevar o potencial da empresa.

Nessa perspectiva, o Modelo de Excelência da Gestão (MEG) traz noções que podem auxiliar negócios variados, desde as microempresas até corporações de grande porte. De acordo com Marcos Brasil, assessor da diretoria administrativo financeira do Sebrae/CE, o MEG é constituído por oito fundamentos. A medida em que são estudados, é possível entender quais são os mais apropriados para a empresa.

Primeiros passos
Para realizar a MEG, empresas sem experiência podem contar com o apoio de uma consultoria especializada. Após o aprendizado inicial, a tendência é de que setores ou pessoas específicas da organização tomem à frente para a realização da metodologia ou de semelhantes. Também não é preciso que todas as etapas sejam seguidas. A depender de cada caso, se deve avaliar o que funciona para o negócio.

1 – Pensamento sistêmico
Faz referência à compreensão em nível macro da empresa. Quais são o processos para a tomada de decisões dentro do negócio.

2 – Compromisso com partes interessadas
Se configura em como a empresa se relaciona com clientes, força de trabalho, profissionais terceirizados, fornecedores, e outros.

3 – Aprendizado organizacional e inovação
“Como ela [a empresa] trata a criação de novos produtos ou outros processos considerados inovação pelo negócio. Como a inovação se incorpora na organização”, explica Marcos Brasil.

4 – Adaptabilidade
A importância de se portar diante das mudanças no mundo dos negócios. Aqui, o gestor precisa ter flexibilidade para se modificar caso perceba alterações no segmento no qual atua. A partir disso, é possível saber quais processos devem ser realizados para que as mudanças sejam aplicadas de forma contínua. Esse aspecto não pode ser postergado pelo empreendedor.

5 – Liderança transformadora 
“Elementos dentro da organização que precisam ser identificados com mais clareza para tirar o melhor dela. Quais os valores principais, qual o valor organizacional, como vê o futuro da organização”. A partir dessa etapa, a relação entre os fundamentos fica mais clara e como a compreensão de todos pode beneficiar a empresa.

6 – Desenvolvimento sustentável
Possui três pilares. Econômico-financeiro; interação da empresa com o ambiente, o mundo externo; e a interação com a área social. Faz referências às iniciativas globais de desenvolvimento sustentável, com foco nas gerações futuras e no impacto com a sociedade.

7 – Orientações por processos
Aborda o funcionamento prático da empresa. Os sistemas que compõem o dia a dia de atividades, se ocorrem por meio de sistemas informatizados ou aplicativos. Também mapeia o modelo de gestão da empresa, de forma a organizar os processos e facilitar a transição para uma nova equipe. Dessa forma, é possível deixar uma base para as próximas equipes a frente do negócio.

8 – Indicadores
Relatórios da força de trabalho, de rentabilidade diária, mensal, anual, e outros. A partir dessa noção, é possível saber o que deve ser priorizado na empresa e o que ficará de fora após a análise

Curso sobre a MEG pelo Sebrae

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