Mulher trabalha no notebook. Ao seu lado, uma xícara de café e um caderno com anotações.

Foto: StartupStockPhotos/Pixabay

Além dos aspectos tradicionais, a logística de uma loja virtual segue regras próprias. Veja como não errar na sua empresa 

No momento de gerir um e-commerce, a venda dos produtos exige estoque, planejamento de caixa, recebimento de pagamentos e outros aspectos. Assim, a logística básica para um negócio virtual é idêntica a de uma loja física, mas as particularidades precisam ser observadas para que tudo siga um fluxo adequado.

Entre os aspectos da logística virtual que não podem passar despercebidos estão: o funcionamento 24 horas por dia, sete dias por semana da loja; o site precisa trazer informações sobre localização e identificação do produto, como também comentários de consumidores; o maior tempo de exposição da marca.

“Nestas condições, o tempo de espera do cliente e os custos do frete que se incorporam ao produto são relevantes para a decisão de compra. Não esquecendo que, segundo o Código de Defesa do Consumidor, o cliente tem sete dias para se arrepender ou devolver por defeito. Neste caso, os custos da logística reversa são por conta do vendedor”, alerta Rogério Morais, analista do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Ceará (Sebrae/CE).

Entre os erros mais comuns de um e-commerce, o especialista enumera problemas como demora na entrega das mercadorias, aliadas à falta de rastreamento. Cálculo inadequado do frete e logística reversa falha. A seguir, Rogério detalha procedimentos a serem elaborados durante a fase de planejamento.

1- Diferenciais:
É necessário encontrar diferenciais que tornem te tornem diferente dos seus concorrentes e das outras marcas com as quais o seu cliente tem contato

Por exemplo: se você atua no segmento de cosméticos, o seu diferencial pode ser não testar produtos em animais, ter ingredientes veganos etc.

2 – Metas:
As metas deverão ser o norte de suas ações, elas também funcionarão como indicadores do seu progresso. Irão ajudar a definir exatamente o que deve ser feito. É com base nelas traçar as estratégias.

3 – Posicionamento:
Trata-se do perfil da sua empresa ou a “personalidade” que ela terá no mundo virtual. Para tanto, devem ser definidos os valores, o que sua marca deve transmitir, como a empresa deve ser vista e identificada no mercado etc.

4 – Persona:
Identificar o perfil de cliente que seu produto ou serviço atende e, a partir de uma aproximação e um exercício de empatia, conhecê-lo cada vez mais para melhor atendê-lo e fidelizá-lo.

5 – Canais:
Dependendo do produto que seja escolhido o tipo de canal de divulgação e venda poderá ser mais adequado. Atuando no mercado de moda, o Instagram pode ser um dos principais canais, por ser uma rede social com muito apelo visual. Outros canais que podem servir, como: Mercado Livre, Submarino, Americanas, Loja Virtual própria, Facebook.

6 – Fornecedores:
Uma boa venda inicia com uma boa compra. Portanto, ter bons fornecedores e não apenas um. Uma boa relação de fornecedores é condição para entrar e permanecer no mercado.

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