Imagem mostra uma mão desenhando sobre um postit. A mesa está com papéis que demonstram projetos e marcadores de texto. Há um Iphone sobre a mesa. Ilustra o desenvolvimento de um MVP

Foto: William Iven/Pixabay

Ferramenta estruturada para conhecer a recepção do seu produto ou serviço no mercado, o MVP pode ser aplicado em diferentes negócios

Se dar bem nos negócios exige riscos, testes de produtos ou serviços, paciência e conhecimento do seu tipo de público. Como forma de entender o mercado e a recepção dos clientes, algumas empresas têm aderido à prática de lançar um novo produto ou serviço com pouco investimento, conhecida como MVP (Minimum Viable Product ou Produto Mínimo Viável, em português).

Este modelo serve como apresentação de um determinado produto ou serviço em sua forma básica, ainda sem muitos recursos ou grandes investimentos. “Um MVP é uma versão mínima de um produto, desenvolvido apenas com as funcionalidades necessárias para cumprir o que lhe foi planejado. A partir do MVP, podemos testar a eficiência do produto, sua usabilidade, comparação com a concorrência, aceitação no mercado e entre outras formas de validar”, comenta o analista Glauber Uchoa*. O conceito de produto mínimo viável é utilizado por startups e empresas da área da inovação, principalmente as ligadas à tecnologia da informação.

Se o produto possui boa aceitação, ele passa para a etapa seguinte, na qual volta para ser desenvolvido e aprimorado. Quando seu aperfeiçoamento é finalizado, ele retorna a ganhar o mercado com mais investimentos em sua parte física, marketing e outros. “Um MVP precisa ser bom o suficiente para que você possa rodar um negócio com ele. Ele também é útil para fazer com que você coloque rapidamente o seu produto no mercado e, com o tempo, você agrega novas funcionalidades”, completa Glauber.

Três passos de como usar o MVP

  1. Monte uma equipe plural

Antes de começar a pensar nas aplicações que uma ideia de negócio pode ter, o empreendedor precisa montar uma equipe que seja capaz de conhecer bem o produto e avaliá-lo de todas as formas. A equipe precisa ter visões estratégicas distintas e contar com alguém que tenha percepção de negócios, pois ela irá avaliar se o produto é viável financeiramente. Outro membro importante é alguém voltado para o design thinking, para pensar na utilização do produto, além de um componente dedicado à engenharia do produto.

  1. Crie perfis de clientes ideais

Para fortalecer o conhecimento do seu público-alvo elabore até três perfis de pessoas que seriam potenciais clientes. Esses perfis levam o nome de “personas” e, além de gênero e classe social, descreva seus desejos e gostos pessoais. Após estarem prontos, planeje os produtos em cima da jornada diária, identifique os momentos do dia em que a persona usaria o seu produto. A partir de então, comece a moldá-lo de acordo com os resultados.

  1. Trace metas

Após definir as características do produto, trace os resultados que espera alcançar no mercado. Os primeiros resultados virão devagar, mas funcionam para medir os custos e ter um melhor direcionamento da sequência do trabalho.

*Glauber é analista do Serviço de apoio às Micro e Pequenas Empresas do estado do Ceará (Sebrae/CE)

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