Para o deputado do Psol, grupos ampliam a tolerância e pouco resolvem dos problemas do País (Foto: Divulgação)

Para o deputado do Psol, grupos ampliam a intolerância e pouco resolvem dos problemas do País (Foto: Divulgação)

O deputado estadual Renato Roseno (Psol) criticou nesta terça-feira, 10, clamor conservador que levantou recentes polêmicas envolvendo obras de arte no País. Segundo o deputado, tais segmentos tentam criar “cortina de fumaça” para desviar o debate público e extrair ganhos eleitorais por meio da intolerância e ignorância.

“O Brasil enfrenta um desmonte econômico, e o debate que esses setores defendem é da intolerância, gerando medo nas pessoas”, diz. O deputado destaca dados da economia brasileira, como 14 milhões de desempregados e cortes de direitos trabalhistas e previdenciários, assim como aumento da desigualdade.

Ele afirma que, mesmo com todos esses problemas, grupos intolerantes insistem em promover debates como do “Escola sem Partido” ou de diversidade sexual, ampliando a intolerância na sociedade e tirando foco dos reais problemas do País. “O ano eleitoral está próximo (…) são pessoas que não têm apreço à democracia e à diversidade”, diz.

“A quem interessa a guerra cultural nesse momento que antecede a eleição de 2018? Essas pessoas estão realmente debatendo alternativas para o País?”, questiona. No discurso, Roseno destaca ainda que a fé não pode ser utilizada como instrumento para “debate do retrocesso”. “Até os tribunais estão sendo tomados por essa onda fundamentalista”, diz.

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Carlos Mazza

Repórter do núcleo de Conjuntura do O POVO. Jornalismo de dados, reportagens investigativas, bastidores da política cearense. carlosmazza@opovo.com.br / Twitter: @ccmazza

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