Ciro em Juazeiro do Norte. (Foto: Fabio Lima/O POVO)

O acerto entre PT e PSB para alianças nos estados cai, no plano nacional, em cima da cabeça de Ciro Gomes (PDT). Não está claro se haverá aliança federal entre PT e PSB. Até agora, fala-se em neutralidade. O fato é que a sigla não irá com Ciro. Para o pedetista, um desastre. A candidatura de Ciro chega ao mês no qual começará a campanha

Ele flertou com o Centrão, que foi com Geraldo Alckmin (PSDB). Tinha o PSB como prioridade máxima. Conversou com o PCdoB, que oficializou Manuela d’Ávila nesta quarta-feira, 1º. A legenda não descartou retirar a candidatura, mas em torno de uma candidatura únicas das esquerdas. Não parece provável – menos ainda que seja Ciro.

O ex-governador do Ceará caminha para ir sozinho na eleição presidencial. Isso não aconteceu em nenhuma de suas campanhas. Em 2002, reuniu na “Frente Trabalhista” PDT e PTB, ao lado do seu então PPS. Em 1998, quando se aventurava pela primeira vez numa campanha nacional, tinha ao seu lado o PL (atual PR) e o PAN.

Desta vez, após ensaiar ter candidatura robusta, fica aparentemente sem um aliado sequer. Realidade muito, mas muito diferente das supercoligações que a família Ferreira Gomes se acostumou a montar no Ceará.

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Érico Firmo

Colunista de Política e editor do O POVO

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