Júlio César já disse ser mais maracanauense que Fernanda Pessoa. (Foto: Edson Júnior Pio/AL-CE)

O deputado estadual e líder de Camilo Santana (PT) na Assembleia Legislativa do Ceará (AL-CE), Júlio César (PPS), já visa a corrida eleitoral do próximo ano. Segundo afirmou ao Blog Política na tarde desta quinta-feira, colocou seu nome à disposição para combater o grupo político do prefeito de Maracanaú, Firmo Camurça (PSDB), que tentará fazer sucessor.

César afirma que submeteu seu nome a pesquisas internas. Além dele, que já foi candidato em 2016 – ainda no PDT –  outros nomes estariam sendo testados nestes levantamentos. Ele não citou quais.

“Estamos conversando com vários grupos políticos, tentando unificar a oposição. Nós temos vários grupos que fazem oposição à gestão (de Camurça). Estamos trabalhando e conversando com eles para nos fortalecer”, explica o líder de Camilo.

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Ele ainda respondeu a colocação da deputada Fernanda Pessoa (PSDB). Na última terça-feira,  30,  a tucana disse que a Frente por Maracanaú, idealizada por ele, é uma farsa para “se limpar” com eleitores. 

O colegiado, segundo o deputado, foi criado para elucidar os motivos pelos quais o município metropolitano saiu da lista de contemplados pelo ministro Sergio Moro, que lançará projeto piloto em Segurança Pública. Embora o Ministério da Justiça não confirme, Maracanaú teria dado espaço à Paulista, em Pernambuco.

“Tem declarações do Roberto Pessoa que é 200 milhões (investimento) por cidade, tem declarações dela (Fernanda) que diz que é 50 milhões”, critica o parlamentar. Segundo diz, os dois precisam se informar melhor. 

Para ele, o secretário nacional de Segurança Pública, Guilherme Theophilo, não teve cacife político para levar o programa para a cidade. Assim, raciocina César, a estratégia do grupo foi “jogar a culpa” nele e no governador Camilo Santana (PT).

Ida a Brasília

Segundo César, o presidente da frente, Delegado Cavalcante (PSL), será o responsável por viabilizar agenda dos deputados com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.  “A primeira pauta lá é mostrar que o próprio Ministério disse que não há cidade definida. Se não há, que Maracanaú siga entre as cidades. Se há, que justifique o porquê da retirada, o que nós não fizemos para receber (o projeto)”.

 

 

 

 

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Carlos Holanda

Repórter de Política do O POVO

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