O ministro da Educação, Abraham Weintraub, na Câmara dos Deputados (Foto: Agência Brasil)

Ministro da Educação, Abraham Weintraub disse ter recebido denúncias de coação de alunos para que participem dos atos programados nesta quinta-feira contra o congelamento de recursos no setor.

“Esse governo acredita que as manifestações democráticas e pacíficas são um direito de todos os brasileiros, contra e a favor”, afirmou o ministro em mensagem divulgada no Twitter na noite de hoje.

“O que não pode acontecer é a coação de pessoas, que, no ambiente escolar público, cria um constrangimento aos alunos a participarem dos eventos”, completou.

Weintraub então relatou que a pasta estaria “recebendo cartas e mensagens de muitos pais de alunos citando explicitamente que alguns professores estão coagindo os alunos, falando que serão punidos caso não participem das manifestações”.

O ministro acrescenta: “Isso é ilegal. Isso não pode acontecer”. O titular do MEC pede em seguida que, “caso esteja acontecendo, encaminhem a prova e vamos tomar as devidas providências legais”.

O ministro declarou ainda que o MEC “está num esforço muito grande para que o ambiente escolar não seja prejudicado por uma guerra ideológica que prejudique os alunos”.

Em todo o País, estudantes marcaram protestos contra o contingenciamento orçamentário que atinge universidades e institutos federais.

A manifestação é a segunda a ser realizada no mês de maio. A primeira, no dia 15, reuniu professores e estudantes em mais de 200 cidades do País, segundo contagem do site G1, que vem monitorando esses eventos.

Na véspera dos atos, o presidente da República Jair Bolsonaro (PSL) se referiu aos participantes dos atos como “idiotas úteis”.

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Henrique Araújo

Jornalista do Núcleo de Política do O POVO

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