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23. Seja-vos feito segundo a vossa fé

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Vasco Arruda

O discernimento espiritual é a chave de toda a oração. Assim o assinalou energicamente Inácio de Loyola; assim o destacaram depois muitos crentes. O discernimento continua sendo experiência pessoal, no sentido mais profundo deste termo: cada um deve excutar a voz de Deus e realizá-la, correspondendo a ela de maneira criativa.
Xavier Pikaza
[Pikaza, Xavier. Verbete: Oração. Em: Dicionário de Conceitos Fundamentais do Cristianismo. Dirigido por Casiano Floristán Samanes e Juan-José Tamayo-Acosta. Tradução Isabel Fontes Leal Ferreira e Ivone de Jesus Barreto. – São Paulo: Paulus, 1999, p. 545. – (Coleção dicionários).]

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Vasco Arruda

Sofre alguém dentre vós um contratempo? Recorra à oração. Está alguém alegre? Cante. Alguém dentre vós está doente? Mande chamar os presbíteros da Igreja para que orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. A oração da fé salvará o doente e o Senhor o porá de pé; e se tiver cometido pecados, estes lhe serão perdoados. Confessai, pois, uns aos outros, vossos pecados e orai uns pelos outros, para que sejais curados.
Epístola de São Tiago 5,13-16a
[Bíblia de Jerusalém. Gorgulho, Gilberto da Silva; Storniolo, Ivo; Anderson, Ana Flora (Coord.). Tradução do texto em língua portuguesa diretamente dos originais. 4ª reimpressão. São Paulo: Paulus, 2006, p. 2112]

Vasco Arruda

Muitas vezes, com os lábios imóveis, ruminava (cf. Ct 7,9) interiormente e, arrastando para o interior as realidades exteriores, elevava o espírito às superiores. Assim, totalmente transformado não só em orante, mas em oração, dirigia toda a atenção e todo o afeto a uma única coisa que pedia ao Senhor (cf. Sl 26,4). – De quanta suavidade crês que ele estava repleto nestas coisas? Ele o soube (cf. Jó 28,23), eu, pelo contrário, apenas admiro. Ao que faz a experiência é dado conhecer, aos que não experimentam não se concede.
Frei Tomás de Celano
[Frei Tomás de Celano. Segunda vida de São Francisco. Em: Fontes Franciscanas e Clarianas. Apresentação Sergio M. Dal Moro; tradução Celso Márcio Teixeira… [et. al.]. 2ª. ed. – Petrópolis, RJ: Vozes, 2008, p. 361.]

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Vasco Arruda

Nossa primeira lição é a seguinte: para rezarmos bem, precisamos “usar” o nosso coração juntamente com nossa razão, envolvendo-nos emocionalmente com as palavras que professamos por nossos lábios. Palavras que brotam espontaneamente de nossa memória, onde estão registradas todas as fórmulas aprendidas e decoradas durante a nossa vida. Caso contrário, corremos o sério risco de tornar as nossas preces insípidas, sem vida e, consequentemente, sem valor para nós mesmos.

Antonio Miguel Kater Filho

[Kater Filho, A. M. Orar com eficácia e poder. São Paulo: Editora Ave-Maria, 2007, p. 11.]