Lembram do episódio dos panfletos apreendidos durante as eleições presidenciais,segundo turno, a mando da coligação “para o Brasil seguir mudando”? Segundo o séquito da então candidata, Dilma Rousseff, a gráfica que produziu o material estava macomonada com o partido adversário e os panfletos seriam anônimos.

Tudo veio à luz, pois como se sabe, a mentira tem pernas curtas e o clichê: a justiça tarda mas não falha é fato. Os papeis não eram panfletos, mas um documento, tampouco anônimos pois o bispo de Guarulhos os endossou. A gráfica não tinha nada de ligação com o PSDB, inclusive, candidatos do PT, os mesmos que fizeram vigília para fechar a gráfica,tiveram material de campanha impressos na mesma  empresa.

O desfecho final do engodo se deu com o parecer  da vice-procuradora-geral eleitoral, Sandra Cureau, enviado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no qual pede a revogação da medida liminar concedida na ação cautelar de busca e apreensão proposta pela coligação “Para o Brasil seguir mudando” e Dilma Rousseff contra a Editora Gráfica Pana Ltda. O parecer também pede a devolução de todo material apreendido à Mitra Diocesana de Guarulhos.

“O parecer lembra ainda que, se o Partido dos Trabalhadores, expressamente citado no corpo do folheto, deseja esclarecer seu posicionamento ou mesmo alegar que as informações ali divulgadas são inverídicas, pode utilizar seus próprios meios ou as vias da Justiça comum”.

A Diocese de Guarulhos fez sua parte. A carapuça caiu em quem temia por dever algo. A verdade como sempre avulta-se sobre a mentira e mesmo parecendo fora de tempo os efeitos da decisão judicial são benfazejos à democracia, um incentivo  a quem tem a verdade como estandarte.

Com informações do portal de notícias do Ministério Público Federal.

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Vanderlúcio Souza

Padre da Arquidiocese de Fortaleza. À busca de colaborar com a Verdade.

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