Depois das cotas raciais, cotas para egressos, facilidades para usuários de drogas o Governo Federal em parceria com a prefeitura de Cabo Frio oferece a travestis a possibilidade de ser inseridos no Cadastro Único (CadÚnico), tornando-os candidatos a receber o auxílio do Bolsa Família, participar do programa Minha Casa Minha Vida, ter desconto em contas de luz e isenção de taxas para inscrição em concursos públicos.
As “medidas sociais” servem para diminuir a prostituição nas ruas segundo objetivo da Prefeitura. Não se ver o mesmo esmero dos governantes em melhorar a situação de classes trabalhadoras como a dos vendedores ambulantes.
A população em sua grande maioria discorda de incentivos como este que podem se estender a outros municípios. O comerciante Glênio Júnior, 36 anos, falou ao jornal O Dia: “Sou contra incentivos para garotos e garotas de programa. Se eu oferecesse um emprego digno, com salário de R$ 1.000 ou R$ 1.500 para trabalhar, você acha que iriam querer? Claro que não. Eles ganham bem mais que isso”.
A coisa nunca esteve tão ruim para o cidadão que busca ganhar seu dinheiro através do trabalho honesto para manter uma família aos moldes tradicionais.