E vamos para mais um Clássico-Rei, o segundo na competição, o sexto na temporada (sem contar o da Fares Lopes). E Clássico-Rei nunca é apenas uma partida de futebol, vai além da disputa pelos três pontos, é uma disputa a parte, e dessa vez não será diferente, pois a vitória nesta partida significará um avanço na briga pela permanência que ambos estão travando na competição.
Varias são as interrogações que Adilson Batista tem para definir o time. Luiz Otávio e William Oliveira encontram-se em tratamento intensivo e são duvidas para a partida; Pedro Ken e Bergson serão desfalques certos, ambos cumprirão suspensão e estão fora do jogo.
Caso Luiz Otávio não ganhe condições de jogo, Eduardo Brock deverá ser o substituto. Com chances remotas de ir para o jogo, William Oliveira deverá ser substituído por Auremir, já para o lugar de Bergson, apesar do mistério feito pelo treinador, Felippe Cardoso deverá mesmo ser o escolhido, pois não acredito que Adilson Batista volte a utilizar novamente um time sem atacantes.
Diogo Silva; Samuel Xavier, Valdo, Luiz Otavio e João Lucas; Fabinho, Auremir, Ricardinho e Felipe Baxola; Thiago Galhardo e Felippe Cardoso, esta seria a possível formação para encarar último Clássico-Rei da temporada. Mas não se surpreendemos se tivermos surpresas na escalação do time.
Com a vitória tendo uma importância significativa para as pretensões dos dois times, acredita-se que deveremos ter uma partida bem disputada, onde quem cometer menos erros poderá sair de campo como vencedor.
Pretensão, tensão, atenção, emoção, decisão. Esses são apenas alguns dos ingredientes que envolvem a partida.
A pretensão é a mesma para ambos, a tensão envolve a todos, principalmente o torcedor, a atenção é fundamental, a emoção tem presença garantida, e quem encarnar o espirito de decisão que pede a partida terá grandes chances de lograr êxito ao final da disputa.
Por não sermos o mandante, seremos minoria nas arquibancadas, por isso cada torcedor precisará se multiplicar na arquibancada na hora de incentivar e apoiar os jogadores em campo. Portanto, preparem o gogó.
Será mais uma decisão que teremos pela frente, ou melhor, será uma decisão entre as decisões.
Que venha a decisão de numero 7.
O clássico-rei realmente é um jogo à parte. Nas arquibancadas então, nem se fala.
No entanto tenho ouvido e lido certas análises sobre as circunstâncias desse jogo que dizem: quem vencer se manterá e quem perder estará encaminhado ao inferno.
Não concordo por uma simples questão de soma. Se houver um perdedor no jogo e, além disso, ocorrer a “tragédia perfeita”, ou seja, todos os outros resultados envolvendo os concorrentes diretos conspirarem contra, mesmo assim o tal perdedor ficará em 17o. lugar, isto é passa o ser o primeiro da zona de rebaixamento, com os mesmos números do 16o. colocado. Mas, e enfatizo, MAS, restarão 6 jogos, 18 pontos a serem disputados.
Pra que então esse desespero, essa pressão além da conta e irreal sobre os atletas do Mais Querido? É no mínimo insensato, pra não dizer coisa pior.
Vou torcer demais e, claro, desejo essa vitória, porque além de importante é sempre especial para nós, sim e, se Deus quiser, seremos os vencedores. MAS nada de querer fazer de uma hipotética derrota um desastre que nos condenará ao inferno. Precisa apenas saber somar pra ver que isso é “coisa de doido”. Quanto aos atletas, nada de entrar em desespero. Para os nossos atletas digo, em caso do pior acontecer: é a capacidade de se levantar do tombo e encarar de frente o que virá que nos fará vencedores, até porque CEARÁ, TUA GLÓRIA SEMPRE SERÁ LUTAR!
Já li muitas bobagens aqui
Isso não me deixa chateado
Eu já discordei muitas vezes
Nem isso me deixa apeado
Só tem coisa que não admito
Se não posso, eu me omito
É ter meu verso censurado.