Arthur. Foto: Evilázio Bezerra/O POVO

Artilheiro do Ceará em 2018 com 21 gols; protagonista da maior transação da história do futebol cearense, vendido que foi para o Palmeiras por R$ 5 milhões (por 50% dos direitos econômicos); ídolo de uma das maiores torcidas do Brasil; campeão cearense como titular e observado pela seleção brasileira.

A atual temporada tem sido excelente para o talentoso Arthur, mas a noite de segunda-feira, no Castelão, não. O jogador perdeu um pênalti aos 30 minutos do primeiro tempo diante do Botafogo, partida que terminou sem gols. O lance acabou decisivo para a não vitória do Alvinegro, que sairia da zona de rebaixamento com a conquista dos três pontos.

Substituído, o atacante de 20 anos saiu nervoso com seu próprio desempenho, mais uma prova do quanto se cobra. Chateado, deu um soco no banco de reservas e precisou de atendimento médico por causa dos ferimentos, que sangraram.

Na saída do Castelão, nada de entrevistas ou atenção aos torcedores que pediam fotos. Era o momento, legítimo, da introspecção. É preciso também sentir a tristeza, mas a sua missão agora é esquecer o episódio – tirando as lições necessárias como se aperfeiçoar nas cobranças de pênalti – e não deixar que a situação tenha qualquer influência negativa daqui pra frente.

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Fernando Graziani

Fernando Graziani é jornalista. Cobriu três Copas do Mundo, Copa das Confederações, duas Olimpíadas e mais centenas de campeonatos. No Blog, privilegia análise do futebol cearense e nordestino.

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